Novo álbum de Rihanna evoca a fama de bad girl da cantora, mas adoça algumas canções

"Anti" foi lançado de surpresa na internet na última quinta-feira. É o primeiro disco depois de um hiato de três anos

por Pedro Galvão 30/01/2016 10:28
Christopher Polk/AFP
"Anti" mistura algumas das pegadas de que a estrela pop é capaz (foto: Christopher Polk/AFP)

Uma bad girl capaz de amar. Se o estereótipo serve para definir a personalidade da cantora Rihanna, ele vale também para seu mais recente álbum, lançado de surpresa na última quinta-feira. Primeiro disco depois de um hiato de três anos, Anti mistura algumas das pegadas de que a estrela pop é capaz.

O cartão de visitas é Consideration, que chega chegando na batida rap/hip-hop, que já consagrou a artista entre seus fãs. Na sequência, James joint conta sobre um amor que se enrola e desenrola entre uma ponta e outra, mostrando que o apelido de “Badgalriri” ainda faz jus à moça.

O grande hit do disco talvez seja Work, que já havia sido lançada previamente. A faixa, cantada em nova parceria com o rapper Drake, mescla o hip-hop com uma latinidade suave. Aliás, as referências à origem caribenha de Rihanna também estão em Desperado, mas só mesmo pelo título e uma palavrinha ou outra em espanhol durante a letra.

Ao longo do disco, a pose de garota má que se expressa entre as sequências de bits também dá lugar a uma figura mais melosa em faixas como Yeah I sai’d, Never ending e Close to you. Fechando o disco, em Higher ela mostra toda a potência de sua voz em uma canção bem arranjada sobre amor e bebedeiras, que poderia perfeitamente ter sido gravada por Amy Winehouse.

Disponibilizado gratuitamente para download pela plataforma Tidal, o disco logo dominou os assuntos nas redes sociais, como não poderia deixar de ser em qualquer coisa que carregue o selo Rihanna de popularidade. Ainda não ouviu? Clique aqui e faça o download

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