A primeira faixa é 'Castanho', parceria com Carlos Posada, da banda Posada e o Clã, formada ainda por Gabriel Ventura, Hugo Noguchi, Gabriel Barbosa e Bruni Giorgi, filho de Lenine. "Ele fez um texto que é autobiográfico, mas também tem tudo a ver comigo. Ele também tem um casamento duradouro, é um cara que tem esse núcleo familiar como uma âncora poderosa na vida dele. Isso a gente tem em comum", compara Lenine.
A letra de 'Castanho' faz referência a outras composições do pernambucano e tem uma conotação pantaneira, interiorana, sertaneja, segundo Lenine. O violeiro Ricardo Vanini faz participação. "Teria que ser alguém que tivesse um perfil mais contemporâneo da viola. E o Ricardo é um roqueiro violeiro, caiu como uma luva. Foi muito bacana e fundamental na formação da canção. O Ricardo foi uma grande descoberta, uma grande garimpagem", elogia.
A segunda faixa, 'O impossível vem pra ficar', é uma parceria com Vinicius Calderoni e coprodução de Tó Bandileone, ambos do projeto 5 a Seco. "Eu gosto muito, já fiz participação do no disco deles. É uma garotada - sou um senhor, já posso dizer isso - que eu admiro muito, tem um jeitão de fazer, também tem o mesmo tipo de DNA que carrego, então tem essa coisa da canção, dessa importância que a música brasileira tem", afirma Lenine. "Eu queria reafirmar para mim a importância que essa nova geração tem".