Sempre que Jorge e Mateus vêm a BH é assim. “Lembrar o primeiro show aí é meio difícil, porque nos apresentamos inúmeras vezes em BH. O mais marcante foi no Pirraça, um projeto nosso que tem uma receptividade incrível”, diz Jorge. O evento junta música sertaneja e trio elétrico. Este ano, os dois fizeram a quinta participação no carnaval de Salvador.
RÓTULOS Goianos de Itumbiara, Jorge e Mateus destoam dos representantes do chamado sertanejo universitário.
“Somos bastante ecléticos e ouvimos, sem exagero, de tudo um pouco. Nosso próximo disco terá uma pitada de Keith Urban (cantor country neozelandês)”, conta Jorge. O álbum 'Os anjos cantam' está previsto para o mês que vem. A maioria das faixas é autoral. “Quando você escreve a letra, já vai imaginando a melodia, os arranjos e como ela ficará depois de pronta. Tudo isso facilita. Mas é relativo, pois algumas faixas não serão autorais e caem perfeitamente na interpretação”, diz.
O clichê “sertanejo universitário” não incomoda. “O termo surgiu pelo fato de esse tipo de música, de uns anos pra cá, conquistar espaço entre a galera mais jovem, os estudantes, o pessoal de república. Também éramos universitários quando entramos de vez no sertanejo. Essa vertente é sinônimo de alegria”, defende Jorge. Em 2005, ele abandonou a faculdade de direito para ser artista juntando-se a Mateus, estudante de agronomia.
JORGE E MATEUS
Nesta sexta, às 22h. Chevrolet Hall, Av.