Musica

'The endless river', novo álbum de Pink Floyd chega as lojas em novembro

Lançamento é motivo de festa para aqueles fãs ávidos por novidades

Daniel Seabra

David Gilmour avisa: 'The endless river' é o último CD do Pink Floyd
Um misto de alegria e tristeza. Assim pode ser definida a sensação dos fãs da megabanda inglesa Pink Floyd, que em 10 de novembro manda para as lojas The endless river, seu 15º álbum de estúdio, o primeiro em 21 anos. “É um disco de música ambiente e instrumental, principalmente com base nas gravações de Division bell realizadas em 1993 e 1994, com David Gilmour, Nick Mason e Richard Wright”, informa o texto publicado no perfil oficial da banda no Facebook.


O lançamento, claro, é motivo de festa para aqueles fãs ávidos por novidades. Mas o balde de água fria já veio de Gilmour: “É triste, mas é o fim”, disse ele à BBC. “Esse será o último disco que vamos fazer juntos. Estou bastante certo de que não haverá continuação depois disso”, assegurou. Roger Waters, ex-baixista e um dos fundadores do grupo, não participou do CD.

“A expectativa é grande, com certeza. Não é todo dia que você ouve um anúncio do tipo ‘Pink Floyd vai lançar disco de inéditas’. E ele ainda traz a preciosa contribuição de Richard Wright”, festeja Bruno Morais, vocalista e guitarrista da banda mineira Ummagumma, cover do Pink Floyd. O tecladista Wright morreu em 2008. Cinco dias depois do lançamento de The endless river, a Ummagumma vai se apresentar no Chevrolet Hall, em BH.

Outra banda ansiosa para ouvir o novo CD é a Echoes Pink Floyd Cover, de Nova Lima. “Fomos pegos de surpresa, pois nem imaginávamos algo inédito deles. Os músicos já estão na casa dos 70 anos e, além disso, houve a perda do Rick, outro fator para desestimular a possível volta ou mesmo uma turnê de despedida”, comenta o vocalista e guitarrista Roger Luciano. Três dias antes do lançamento, a Echoes vai tocar no teatro municipal nova-limense.

Outro que conta os minutos para conhecer The endless river é Antônio Pena, vocalista e guitarrista da Performance. A banda não é propriamente cover do Floyd, mas tem os ingleses como principal influência, além de fornecedores de metade do repertório. “Estou ansioso para descobrir o que eles descartaram do Division bell. Parece ser um disco quase totalmente instrumental, mas, com certeza, ele vai dar de mil a zero nos modismos de hoje”, conclui Toninho.