No repertório do show estão composições do disco Semba, lançado ano passado, além de releituras de mestres da música brasileira, como Nei Lopes, Baden Powell e Edu Lobo. “É um gosto, não uma proposta. O nosso objetivo é fazer música sem rigidez de classificações”, observa Michelle. Em cena vai estar um quinteto formado por Michelle Andreazzi (voz e percussão), Gabriel Goulart (violão de 7), Luiz Lobo (bateria), Tiago Ramos (sax) e Alexis Martins (baixo).
O Capim Seco surgiu em 2003, tocando na noite de BH. Venceu o Grito Rock BH, em 2010, o que gerou controvérsia, mas abriu portas de redutos independentes. Estiveram na Virada Cultural (SP), Conexão Vivo e nos festivais Transborda e Palavra Som.
Vida de artista independente, garante a cantora, não é fácil. “Não é só criar música e pronto. Você tem que, praticamente, ser uma empresa, e às vezes não estamos preparados”, confessa. O Capim Seco já está sonhando com segundo disco.
Capim Seco
Hoje, às 11h30, no Museu Histórico Abílio Barreto, Av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, (31) 3277-8573. Entrada franca.