Rostropovich é uma lenda do século 20. Dias depois da queda do Muro de Berlim, na Alemanha, levou seu violoncelo para fazer concerto-surpresa sobre os escombros. Humanista, ele financiava companhias russas de balé e apoiou publicamente o movimento que pôs fim à União Soviética.
Daniel Müller-Schott, de 37 anos, é um dos violoncelistas mais destacados de sua geração. Trabalha com grupos aclamados, como as filarmônicas de Nova York, Oslo e de Londres, além de orquestras como a Academy of St. Martin in the Fields. Gravou discos nos consagrados selos Deutsche Grammophon, Hyperion, Pentatone e EMI Classics.
O músico alemão é convidado da série Vivace, realizada pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, regida pelo maestro Fabio Mechetti. O programa desta noite inclui peças de Francisco Braga ('Cauchemar') e Dvorák ('Sinfonia nº7 em ré menor').
SÉRIE VIVACE
Com Daniel Müller-Schott (violoncelo) e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Nesta terça-feira, às 20h30. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Inteira: R$ 60 (plateia 1), R$ 46 (plateia 2) e R$ 30 (balcão). Meia-entrada de acordo com a lei.