Musica

Orquestra Barroca, formada em Juiz de Fora, lança o seu 13º disco

Disco privilegia repertório alemão

O repertório alemão do século 18 dá o tom do novo disco da Orquestra Barroca. A gravação ocorreu durante o 23º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado em Juiz de Fora, em julho.

Dedicado ao barroco alemão, o álbum traz peças dos compositores Georg Philipp Telemann, Johann Sebastian Bach e Johann Gottlieb Graun. Pela primeira vez no Brasil se gravou o Concerto em lá menor para violino, de Bach, usando instrumentos de época.

O disco apresenta outra raridade: Tercio, de Emérico Lobo de Mesquita, peça emblemática do repertório colonial brasileiro. Luís Otávio Santos, regente da Orquestra Barroca, explica que se trata da única composição do fim do século 18 com manuscrito autografado pelo autor. “Essa belíssima escrita permite aos músicos a interpretação da obra de Lobo de Mesquita diretamente da fonte original”, ressalta o maestro.

Integrada por instrumentistas brasileiros e estrangeiros especializados em música antiga, a orquestra – formada durante as edições do festival juiz-forano – orgulha-se de ter a mais longa discografia do gênero no país. O CD dedicado ao barroco alemão é o 13º do grupo.

A Orquestra Barroca gravou composições de Bach, Handel, Telemann, Leclair, Vivaldi, Lobo de Mesquita, André da Silva Gomes, Mozart, padre José Maurício Nunes Garcia e Haydn.