Grupo paulista 5 a Seco se garante e mostra música popular contemporânea em disco

Álbum do grupo tem convidados como Ivan Lins, Lenine, Chico César e Maria Gadú

por Eduardo Tristão Girão 14/03/2012 11:08

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Laura Del Rey/Bráulio Araújo/Divulgação
(foto: Laura Del Rey/Bráulio Araújo/Divulgação)
 
Fôlego novo para a canção brasileira com o lançamento do primeiro disco do quinteto paulistano 5 a seco, Ao vivo no Auditório Ibirapuera. Formado por cinco jovens cantores, compositores e instrumentistas, o grupo aposta em repertório autoral e influências musicais diversas. Dando respaldo ao novo trabalho, marcam presença os convidados especiais Ivan Lins, Lenine, Chico César, Maria Gadú e Dani Black.

“Esse projeto nasceu em 2009, da nossa reunião, todos cantores e compositores que já têm carreiras individuais. Sem um único protagonista e com a gente mesmo se desdobrando para fazer a coisa acontecer, mesmo que toquemos instrumentos que não sejam os nossos de origem. Despretensioamente, era para ser só uma temporada de shows. Sendo assim, não surgiu como um emaranhado de canções, mas algo com roteiro, quase coreografado no palco”, conta Vinícius Calderoni, integrante do quinteto.

Ele, Tó Brandileone, Leo Bianchini, Pedro Altério e Pedro Viáfora assinam 17 canções, sendo algumas com parceiros. Aliás, alguns deles são os próprios pais dos artistas, como Celson Viáfora e o casal Rita e Rafael Altério. Vinícius define o novo trabalho como música popular contemporânea: “Ela se deixa tomar e aceita influências de tudo o que é bonito. Ouvimos e reprocessamos muita coisa e um integrante influencia o outro por ter estilo bem definido”.

Os cinco artistas são principalmente violonistas, mas se revezam também entre outros instrumentos, como baixo, guitarra, bateria e percussão. “Por ‘visitarmos’ instrumentos que não tocamos originalmente, há frescor na música. Isso não é apologia por não tocar bem, mas a questão é a originalidade com que abordamos esses instrumentos. Trata-se de apresentar ideias boa e simples. Vamos aumentando o entrosamento aos poucos”, explica Vinícius.

Fã de nomes da canção que foram projetados a partir da cena mineira atual, como Kristoff Silva e Antônio Loureiro, Vinícius vê no rap “um alargamento no universo da canção” e na diversidade a marca da produção atual. “Nós, por exemplo, resgatamos o que há de formal na canção brasileira e, ao mesmo tempo, estamos conectados à música pop nacional e internacional”, argumenta o artista.
 
Para ver

Além do CD, a criativa embalagem de Ao vivo no Auditório Ibirapuera inclui um DVD no qual o espectador confere, além de várias canções presentes no CD (Gargalhadas, Feliz pra cachorro, Pra você dar o nome, Faça desse drama e Deixe estar, entre outras), alguns extras. Há cenas de bastidores, entrevistas, trechos de outros shows e clipes individuais de cada músico interpretando músicas fora do repertório oficial. 


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