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De limpador de vidros a um dos jovens empresários mais bem sucedidos no país

João André Franco e Fraga Gerçossimo é um jovem de 22 anos que carrega na bagagem uma história de superação, foco e perseverança. Com um bom networking, teve sua vida transformada e hoje é um grande empresário.

Divulgação - Foto:

De família simples, João André percebeu desde cedo que não podia contar com ajuda financeira dos pais para conquistar bens materiais. Em busca de mudar essa situação, o jovem constatou que precisava sair da inércia e descobrir novos caminhos.Foi aí que decidiu estudar para seguir carreira militar. Ele conta que "estudava muito todos os dias. Estava focado em conseguir uma vaga no CPOR. Me dediquei e consegui. Mas aquilo ali ainda era pouco para mim. Eu queria ser Tenente, mas para isso, precisava me destacar naquele grupo. Quando achava que já sabia muito, estudava mais." Essa época ficou marcada por meses de dedicação, onde o rapaz conciliava os estudos, com treinamento físico no exército e alguns empregos de freelancer que conseguia.



João André lembra que, neste período, "queria poder me dedicar apenas aos estudos como grande parte da minha turma, que era sustentada pelos pais. Mas não podia. Então, no meio de tudo isso, ainda trabalhava como limpador de vidro nas lojas de Belo Horizonte e como segurança na casa de Poker de um amigo. Não consigo contar quantas noites fiquei sem dormir para dar conta de fazer tudo." Mesmo com uma vida tão atribulada, o jovem conseguiu ficar entre os seis primeiros colocados na prova que fez. No entanto, o resultado não permitiu que naquele momento se realizasse o desejo de se tornar tenente.

Sem saber o que fazer na sua vida profissional naquele momento, e, sem dinheiro, o jovem decidiu continuar trabalhando na casa de poker. Logo, saiu do cargo de segurança e foi para o financeiro. Ele trabalhava com as fichas e conquistou a confiança de todos ali: "Me lembro de um cliente que me tratou com desdém pelo meu cargo. Eu o tratei com educação e coloquei na cabeça que um dia aquele cara ainda voltaria e me encontraria como dono daquilo ali. Eu não sabia exatamente como faria isso. Mas fiz." – recorda, emocionado.

Cartas que mudaram seu destino

Em uma atitude ousada, o jovem fez uma proposta para os donos do poker. Conseguiu aprovação para fazer um empréstimo alto, arriscou tudo e conseguiu comprar uma porcentagem do negócio: "Eu fui muito louco! Peguei um dinheiro emprestado. Se não desse certo, eu não teria como pagar aquilo. Eu precisava me dedicar àquilo como se minha vida dependesse disso. De certa forma, dependia mesmo, né?"

Tudo começou a mudar ali. Junto com os seus mais novos sócios, João correu atrás de fazer o seu clube de poker ser conhecido mundialmente. Apesar de algumas rasteiras pelo caminho, João destaca que em pouco tempo, eles já eram donos do maior clube do Brasil. Mesmo com este crescimento, os jovens empresários se reuniam quase que diariamente para traçar uma estratégia de alavanque. E, foi em uma dessas reuniões, que tiveram a experiência mais louca e ousada da vida deles: "Meu celular tocou. Era um número desconhecido e na linha era uma pessoa que eu nunca tinha falado antes. Essa pessoa se apresentou como um dos meus concorrentes e me convidou para ir até Natal participar de uma reunião. Ofereceu passagem e hospedagem para mim e um dos meus sócios. Fui com pé atrás, com medo de ser um golpe, mas fui mesmo assim. Na minha cabeça, ou esse cara que me ofereceu isso era bizarro nos negócios, ou era um pilantra. Corri o risco e o resultado foi surpreendente."



Naquela reunião, a proposta inicial não deu certo, no entanto, esta foi a oportunidade ideal para que os aproveitassem a oportunidade para se conhecerem melhor e conversarem sobre as empresas. Os jovens empresários até brincaram com a possibilidade de um dia se unirem em uma única empresa, que fosse tão grande, a ponto de ser referência mundial no mundo do poker: "Foi uma coisa muito legal! Conheci umas pessoas muito feras e ali eu percebi a importância no networking. Eu estava trocando experiência com gente muito grande e até brinquei falando que um dia escreveria um livro com o título "Networking vale mais do que dinheiro". Relembra.Relacionamentos são essenciais para chegar lá

A partir daquele dia, a visão de João André mudou. Ele percebeu a importância de conhecer pessoas, de fazer contato, de estrar presente. Um ano depois daquela reunião, aquelas pessoas que estavam tomando cerveja com ele virariam seus sócios e fariam a maior fusão da história do poker online. Hoje, dois anos depois daquele encontro, eles realizaram tudo que foi falado em tom sonhador enquanto bebiam cerveja e falavam de business: "Estamos construindo um império! Somos os maiores do mundo no ramo do poker. Prestamos consultoria para outras empresas e somos referência nesse cenário. E é só o começo!"

Agora um empresário de sucesso, João André gosta de mostrar na internet suas aventuras e passeios. Além de apresentar aos seus seguidores um pouco de sua rotina. Ele explica que às vezes faz viagens longas só para estar presente em um evento, uma festa ou até mesmo para tomar um drink num bar: "Acho engraçado quando me chamam de metido! Mal sabem eles tudo que tem por trás dessas viagens. Claro que é massa viajar assim, mas as vezes eu estou super cansado e tenho que ir de uma cidade para outra, sem nem passar em casa. Sabe o que é isso? Business! Eu não estou ali brincando. Aquela cerveja que posto nas redes sociais é muito mais que um encontro de amigos. Às vezes ela significa um negócio que vai ser fechado ali na frente. Aquela viagem bate e volta é muito mais que um rolê de avião. Pode significar contato com gente muito boa. Isso é networking! Se as pessoas entendessem a importância disso, não estariam perdendo tempo falando essas coisas. Estariam ficando ricos.", se entusiasma.

Depois de tantos desafios, João André Franco e Fraga Gerçossimo está escrevendo sua história por onde passa. Com milhares de seguidores, ele posta diariamente dicas empresariais e conquista admiração por onde passa. Faturando vários dígitos, o jovem empresário brinca que, em meio ao caos, há quem chore e quem vende o lenço. Ele está sempre vendendo o lenço. E fazendo contatos. "Networking, não é mesmo?", ele finaliza.