Gisele Bündchen conta como foi pedida em casamento por Tom Brady

Em entrevista à revista Vogue dos EUA, ela faz questão de se distanciar do título de modelo e fala sobre seu trabalho como ativista pela preservação do meio ambiente

por Estadão Conteúdo 15/06/2018 08:31

AFP
Tom Brady e Gisele Bündchen no baile de gala anual do Metropolitan Museum of Art, em Nova York. (foto: AFP)
 

Entre as memórias românticas que a modelo Gisele Bündchen tem do marido, Tom Brady, o modo como ele a pediu em casamento está em lugar especial em seu coração.

"Quando ia me pedir em casamento, ele mentiu que meu apartamento estava todo alagado, então eu corri até lá para ver o que estava acontecendo", contou a modelo à revista Vogue. Ao chegar ao local, encontrou pétalas de rosas e velas por toda a parte.

"Ele se ajoelhou para fazer o pedido", falou Gisele, que recordou que sua resposta não foi a mais convencional: "Eu disse 'Levanta! O que você está fazendo?' porque ele tinha acabado de fazer cirurgia e estava com três infecções".

Apesar da resposta incomum, sabemos que a modelo aceitou o pedido. Agora já são nove anos de casamento, e ela deu uma dica para aqueles que procuram ter uma relação conjugal feliz: "Mantenha a comunicação aberta e carinhosa".

Se tem outra coisa na qual Gisele é experiente, são as passarelas. Além das mais de mil capas de revistas nas quais já apareceu, ela também posou em cachoeiras e em meio a icebergs.

 

 

Ela disse que aprender a "nunca me comparar com outras pessoas" foi a maior lição que aprendeu com sua profissão. "Acreditem em si mesmas, mas estejam preparadas para uma boa quantidade de rejeição", aconselhou às modelos jovens.

 

A übermodel, como é chamada, é a estrela da edição de julho da revista Vogue dos EUA, fotografada pelos holandeses Inez Van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à publicação, ela faz questão de se distanciar do título de modelo. "Ser modelo é um trabalho que eu faço, uma carreira que tenho. É algo que me permitiu conhecer o mundo, e fui bem paga por isso, mas nunca me definiu", afirma.

 

ATIVISTA Hoje, aos 37 anos, a gaúcha quer ser reconhecida por seu trabalho como ativista pela causa ambiental. Em 2004, Gisele e sua família lançaram o Projeto Água Limpa, iniciativa que recupera rio e nascentes do Rio Grande do Sul com foco na preservação da qualidade da água da região de Horizontina, sua cidade natal. A supermodelo também já participou da série documental Years of living dangerously, do canal National Geographic, em que explora as conexões entre o desmatamento e as mudanças climáticas em plena Amazônia.

 

Desde 2009, é também embaixadora da boa-vontade da Organização das Nações Unidas (ONU) e, em setembro do ano passado, foi convidada pelo presidente francês Emmanuel Macron para falar a líderes locais sobre a contaminação do abastecimento de água.

  

Agora, Gisele quer levar seu ativismo à indústria da moda. No baile do Met deste ano, ela usou o primeiro vestido sustentável da Versace, produto de um encontro promovido pela própria modelo entre Donatella Versace, diretora criativa da grife, e Livia Firth, especialista em moda sustentável e amiga pessoal da brasileira. A peça foi feita com seda orgânica tingida de forma não agressiva à natureza.

 

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Gisele no gala do Met vestindo o primeiro vestido sustentável da Versace. (foto: AFP)
 

 

"As pessoas esquecem que sem um ambiente saudável não há humanos saudáveis, porque, até onde eu me lembro, nossa vida depende da saúde do nosso planeta, ponto. No fim do dia, a Terra vai ficar bem. Se nós acabarmos, ela vai se regenerar. Então temos que pensar em como sobreviver aqui. Como ter o menor impacto possível?", questiona. "A moda é uma indústria trilionária. Nós temos os meios. Só precisamos querer fazer isso."

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