Will Smith agita CCXP e canta tema de abertura de 'O maluco no pedaço'

Ator esteve em São Paulo para divulgar o filme 'Bright', que será lançado pela Netflix. Quarta edição da convenção chegou ao fim neste domingo (10)

Adriana Izel - Enviada especial Correio Braziliense
O diretor, David Ayer, Will Smith e Joel Edgerton na CCXP. - Foto: CCXP/Divulgação
A simpatia e a popularidade de Will Smith fizeram com que o ator se tornasse o artista mais celebrado da quarta edição da Comic Con Experience (CCXP), que chegou ao fim neste domingo (10), em São Paulo. Ele veio ao Brasil para participar do painel da Netflix que promoveu o filme Bright, o qual ele protagoniza.

Conhecido no país por atuações em tramas como O maluco no pedaço, Homens de preto, Bad boys e Esquadrão suicida, Will Smith chamou atenção mesmo antes de entrar no painel. O astro rodou a feira fantasiado de orc e foi até o estande da plataforma, o que levou o público a loucura.

Durante o painel, falou algumas frases em português, puxou um coro de rap, cantou a música de abertura de O maluco no pedaço, autografou uma capa de disco e exibiu uma bandeira do Brasil ao fim do evento, tudo isso sendo recebido com muitas aplausos, gritos e respostas de "Will, Will", dos fãs.
 
 
BRIGHT Com lançamento em 22 de dezembro na plataforma de streaming, Bright é a nova aposta de Will Smith. A trama se passa em um mundo em que humanos e seres fantasiosos, como elfos, orcs e fadas, convivem numa mesma sociedade. Smith dá vida ao policial Ward, que tem como companheiro o primeiro policial orc do mundo, Nick, papel de Joel Edgerton.

Com direção de David Ayer (Esquadrão suicida), o longa-metragem é uma mistura de gêneros, unindo ação, fantasia, drama, humor e ficção científica. Will Smith preferiu definir como uma fusão entre O senhor dos anéis e Dia de treinamento.

O filme foi gravado nas ruas de Los Angeles num período de 70 dias, com filmagens, principalmente, no período da noite. Um dos principais destaques da produção é a maquiagem dos seres fantásticos, como os orcs. "Pesquisamos bastante sobre a maquiagem.
Fizemos uns 10 testes antes de acertar", lembra o diretor. 

Edgerton, que precisou da caracterização de orc, costumava ficar até três horas e meia na maquiagem, além de usar uma máscara de latex. "Temos uma equipe fantástica, que ganhou o Oscar de maquiagem por Esquadrão suicida. Não tinha ninguém melhor", garante o ator.

Sobre as cenas de ação, Will Smith conta que foram filmadas de forma bastante real. "Ele (o David) capta uma autenticidade. Tudo acontecida de verdade. Ele quebrou quatro dublês", revela o intérprete de Ward.

Uma das temáticas do filme é a questão da diversidade, o que o diretor disse ser um olhar de um problema mundial: o racismo. "(A ideia) Era abrir os olhos das pessoas para esses problemas ainda existentes", conta.
 
Confira: 
  
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