Segundo o jornal Daily Mirror, em publicação no dia 13, o corpo do cantor David Bowie teria sido cremado nos Estados Unidos, sem a presença da família ou de amigos. De acordo com a publicação, o cantor disse para as pessoas mais próximas que não queria um funeral midiático e disse que gostaria de 'ir sem alarde'.

"Não haverá funeral fechado ou aberto para o público. Não terá nada", disse a fonte, que ainda acrescentou que o cantor gostaria de ser lembrado pela sua música e os bons momentos que viveu.

A fonte ainda afirmou que Bowie explicou para a mulher, Iman, o que deveria ser feito após a sua morte. "Com todo respeito, não é necessário de um funeral para o David ser lembrado... nós temos a música dele", disse a fonte, que acrescentou: "O último disco dele, Blackstar, representa a despedida deles dos fãs".

O enterro discreto de Bowie mostra a preocupação do cantor com a sua privacidade. Segundo Elton John, o cantor tinha o espírito oposto das pessoas que vivem uma era onde todos sabem tudo sobre todos. "O que amo sobre os últimos dias dele foi a incrível privacidade durante quase 10 anos de batalha contra câncer, ataques cardíacos e má sorte".

Homenagem

Bowie será homenageado por fãs e arstistas no Brit Awards, no mês que vem, e em um show no Carnegie Hall, em Nova York, no dia 31 de março. Fãs também fizeram questão de prestar a sua homenagem em diversos locais marcantes para o cantor.

David Bowie morreu aos 69 anos neste domingo, 10, após perder a luta contra um câncer. De acordo com a página oficial no Facebook do cantor, Bowie “morreu cercado por sua família após uma corajosa batalha de 18 meses” contra a doença. O texto na íntegra diz: “David Bowie morreu em paz hoje cercado por sua família após uma corajosa batalha de 18 meses com câncer. Enquanto muitos de vocês vão compartilhar essa perda, nós pedimos que respeitem a privacidade da família durante o seu tempo de Luto.”

Além de lutar contra um câncer, David Bowie sofreu seis infartos nos últimos anos. A informação foi divulgada pela biógrafa Wendy Leigh à "BBC". "Ele não enfrentava apenas um câncer. Uma fonte próxima à ele, me contou que ele teve seis infartos nos últimos anos. Ele estava vivendo no limite, mas eu acredito que David dirigiu sua vida e sua morte".