Mexerico

Falta o bate-cabelo? Veja a crítica do programa 'Academia de Drags'

Atração brasileira baseada em 'RuPaul's Drag Race' acompanha oito artistas que disputam o título de melhor drag queen do país, mas parece amador ao extremo

Diário de Pernambuco

Cercado de expectativas, o reality show 'Academia de Drags' acaba de estrear na internet. Claramente inspirado no sucesso mundial 'RuPaul's Drag Race' - cujas participantes Shangela, Yara Sofia e JuJuBee se apresentaram em festas recentes no Brasil-, a atração brasileira acompanha oito artistas que disputam o título de melhor drag queen do país. A produção até rende boas risadas, mas parece que estreou às pressas, deixando a impressão de amadorismo ao extremo. Todas as segundas-feiras, um novo episódio vai ao ar no canal.


O cenário é pobre, a iluminação é ruim e as participantes não estão microfonadas todo o tempo. Como apresentadora, no lugar de RuPaul, está Silvetty Montilla, a maior drag brasileira da atualidade. Quem conhece suas performances sabe que ela consegue ser muito melhor. Está tímida, presa a um roteiro. Nas redes sociais, também se fala sobre o baixo nível das candidatas. "Sendo muito franca, apenas uma candidata, né? Desculpem-me a rispidez, talvez, mas o Brasil tem meninas fantásticas. No Recife, pelo menos, apostaria que poderíamos enviar umas 20 bem melhores", postou a drag pernambucana Jana Troppobella.

Entre as oito candidatas, uma de Pernambuco: Gysella Popovick, que mora há anos em São Paulo. Completam o time Hidra Von Carter (SP), Laurie Blue (MG), Lavynia Storm (PR), Musa (SP), Rita Von Hunty (SP), Xantara Thompson (DF) e Yasmin Carraroh (MS). As críticas que fazem abertamente às performances umas das outras são o grande atrativo do reality. Como foi apenas o piloto, vamos torcer para que Silvetty e cia possam dar a volta por cima.

Assista ao primeiro episódio da reality show: