Se é assim nos EUA, no Brasil não poderia ser diferente. A ascensão dos sites diminuiu o poder de programas de fofoca na tevê. Ainda assim, o interesse em saber quem certo ator está namorando ou qual é a traição do momento tem espaço nas telinhas. As atrações nunca foram grandes sucessos de audiência, mas sempre tiveram um público fixo, em geral formado por donas de casa, de acordo com pesquisas de audiência.
O formato passou a ganhar força em meados dos anos 1990. De lá pra cá, vários programas se alternaram nas grades matinais e vespertinas das emissoras abertas. No Brasil, as fofocas vêm enquadradas em revistas televisivas de variedades. Todas as emissoras, com raras exceções, têm programas destinados à vida dos artistas. No cardápio, opções como os tradicionais 'A tarde é sua' e 'TV Fama', da RedeTV e 'Mulheres', da Gazeta).
O 'TV Fama', aliás, é o noticiário do gênero que mais persiste ao tempo na televisão. São 14 anos no ar, sendo 13 deles comandados pela figura de Nelson Rubens. Sempre na média dos 2 pontos — maior audiência da RedeTV —, a atração tem um verdadeiro aparato de produção para realizar as gravações. E os números se sustentam pela quantidade de merchandising que preenchem o horário, confirmando, mais uma vez, que falar da vida alheia dá muito dinheiro.