Mexerico

Rafinha Bastos vence, em primeira instância, ação movida pela APAE de SP

A associação se sentiu ofendida por uma piada contada em um DVD

Fernanda Machado

A piada foi feita pelo comediante em um DVD, quando ele diz que usou uma camisinha com efeito retardante e, por isso, precisou"internar o pênis" na Apae

Rafinha Bastos saiu vencedor, pelo menos por enquanto, no processo judicial que enfrenta contra a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo. A associação processou o humorista depois de se sentir ofendida por uma piada contada em um DVD do ex-CQC.


No DVD A Arte do Insulto, lançado em 2011, o comediante diz, durante o show, que usou uma camisinha com efeito retardante e, por isso, precisou “internar o pênis” na Apae. A instituição se sentiu lesada e decidiu processar o humorista em R$ 100 mil, por danos à imagem. Além disso, foi pedida a proibição da venda do DVD.

Para o juiz Tom Alexandre Brandão, da 2ª Vara Cível de São Paulo, a ação não pode ser função do Judiciário, já que não é da ordem do órgão julgar uma piada. Ele ainda comparou o o pedido de indenização a uma investigação sobre a morte da personagem Odete Roitman (vilã de Vale Tudo).

Bastos venceu a ação em primeira instância e a Apae poderá recorrer da decisão.