Mexerico

Oprah diz que não quis acusar a Suíça por incidente racista

Depois de contar que foi discriminada por vendedora em butique, apresentadora explica que não quis comprometer a imagem do país com o relato

AFP

A apresentadora americano Oprah Winfrey explicou que o incidente supostamente racista de que foi vítima em visita a uma butique em Zurique não foi uma acusação contra o país, e que não acha necessário um pedido de desculpas por parte da Suíça.


"Esse incidente na Suíça foi apenas um incidente na Suíça. Lamento que a história tenha crescido tanto", afirmou Winfrey a jornalistas em Los Angeles. "Intencionalmente, não mencionei o nome da loja e lamento ter dito que era da Suíça", acrescentou a apresentadora.


Na semana passada, em entrevista ao apresentador Larry King no site Ora.tv, Oprah comentou ter sido vítima de racismo numa butique de luxo em Zurique, onde ela se encontrava para participar no casamento da cantora Tina Turner. A rainha dos talk-shows contou que uma vendedora negou-se a mostrar-lhe uma bolsa, afirmando que o acessório era "caro demais" para ela. A vendedora ainda teria explicado que o artigo havia sido criado exclusivamente para a atriz Jennifer Aniston.

 

Oprah Winfrey contou ainda a Larry King que teve vontade de rir e, ao som do tema de 'Uma linda mulher', comprar a loja toda, mas desistiu porque percebeu que, assim, a vendedora iria receber comissão sobre as vendas. A apresentadora norte-americana tem uma fortuna avaliada em 2,8 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes.

Contatada pela AFP, Trudie Gotz, proprietária da cadeia de butiques de luxo Trois Pommes, explicou que tudo não passou de um mal-entendido. "Minha vendedora é muito gentil. Ela explicou que se tratava de uma bolsa de 35 mil francos e que poderia mostrar modelos mais baratos", afirmou Gotz, acrescentando que vai consultar seu advogado a respeito da resposta que dará à acusação da apresentadora.