Lançada em junho de 2013, o Pip! é uma startup voltada para quem quer encontrar, organizar e guardar suas receitas culinárias preferidas. A plataforma criada por um grupo de catarinenses é uma rede social e não produz conteúdo. São pessoas comuns, blogueiros de culinária e empresas alimentícias que incluem suas postagens e movimentam o Pip!
No fim de fevereiro, o sistema foi renovado e a versão 2.0 lançada. Com um leiaute parecido com o do Instagram, as modificações permitem um acesso mais fácil para quem não tem familiaridade com a internet e as novas tecnologias. O sistema foi testado com base no UX (User Experience), que parte do ponto de vista do usuário e suas eventuais possibilidades e dificuldades. A atualização permite uma navegação mais simples e, com isso, o número de usuários chegou à marca de 100 mil pessoas cadastradas.
Por enquanto, apenas a versão para computador está disponível. Segundo Jackson, até o fim de abril, o app para Android, iOS e Windows Phone deve chegar nas respectivas lojas eletrônicas, o que deve permitir um aumento ainda maior na quantidade de usuários. “Com os aplicativos, esperamos alcançar a marca de 1 milhão de cadastros até dezembro deste ano”, almeja Guido.
Três perguntas para Guido Jackson, idealizador do Pip!:
Como surgiu a ideia do Pip!?
Antigamente, as pessoas escreviam as receitas em cadernos e isso gerava um arquivo pessoal. Você fazia um prato e, se alguém queria a receita, bastava copiar do caderninho. Com o avanço da internet, esse costume está acabando. É mais prático procurar uma receita on-line, mas ela acaba se perdendo. Com o Pip! é possível salvar, compartilhar e enviar as receitas para o seu núcleo de convivência.
Seria um resgate ao compartilhamento de receitas?
Sim, vemos o Pip! como um substituto do caderno de receitas, digamos, analógico. Com ele, pretendemos recuperar o costume das pessoas em compartilhar as receitas entre a família e os amigos. Por isso, o logo: Pip! - O seu caderno de receitas.
Por que o nome Pip!?
Como a primeira ideia era fazer um programa de lista de supermercado, decidimos utilizar o Pip por ser uma onomatopéia para o barulho que o leitor de código de barras faz. Quando resolvemos mudar para um programa de receitas, deixamos o nome por ser pronunciável em qualquer idioma. Além de ser facilmente identificável, pretendemos criar uma expressão similar a "tuitar", do Twitter. Então, quando alguém compartilhar uma receita, estará "pipando".
Com informações de Geison Guedes