Veio a calhar. Luís Eugênio Torres já havia tentado abrir um restaurante italiano, sem sucesso. Com o endurecimento da lei antifumo, manter o Chez Fumoir (especializado em charutos e afins), na Savassi, começou a se tornar algo complicado. Resultado: ele fechou a casa em outubro, reformulou o ambiente e a reabriu como restaurante, batizado de Itália. No cardápio, dezenas de massas a preços um pouco mais em conta, em formato individual ou para compartilhar. A maioria é produzida no local.
Leia mais sobre gastronomia no Blog do Girão
Para criar o cardápio, Torres chamou o experiente chef Robson Vianna, que passou por todas as casas do uruguaio Jorge Rattner (Café Ideal, Splendido, A Favorita e La Victoria) antes de abrir seu próprio restaurante, o Ephigênia, cujo comando acumula com o do novo endereço.
“A intenção era trazer o conceito do paulista Famiglia Mancini, mas não houve acordo. As casas italianas daqui são caras demais ou ‘derrubadas’ demais”, afirma Torres.
À exceção das massas secas (espaguete, penne, farfalle etc), as demais são produzidas a partir de receita básica cuja proporção é de sete ovos por quilo de mistura de dois tipos de farinha (italiana de grano duro e argentina 00, essa última mais fina). Os preços começam em R$ 30 (individual) e R$ 50 (para duas pessoas), incluindo pedidas clássicas como espaguetes à carbonara ou com frutos mar, além de criações como o nhoque de baroa recheado com vitelo ao molho de rabada.
CANELA DE PORCO Há entradas, risotos e pratos individuais sem massa, a exemplo da canela de porco com polenta mole e cogumelos (R$ 52). Em breve, a casa terá bufê de antepastos vendidos por peso. Para beber, cerveja (R$ 7,50, long neck) e carta de vinhos com 250 rótulos (a partir de R$ 38, garrafa) – a política de preços baixos é a mesma do AA e do Amadeus, outras casas de Luís Eugênio Torres.
ITÁLIA
Rua Alagoas, 642, Savassi, (31) 3261-1361. Aberto de terça a sexta-feira, das 18h à meia-noite; sábado e feriado, das 12h à meia-noite; domingo, das 12h às 18h.