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Diamantina mantém sabores tradicionais sem fugir de inovações gastronômicasSabores de Diamantina eram os preferidos por Juscelino Kubitschek
Versátil, ela também vende panos em frivolité, renda de origem francesa. Se você não estiver com pressa, ainda pode pedir para Maria – que estudou apenas até o quarto ano do antigo primário e fugiu da família com a equipe de um circo ambulante –, contar a própria história, extraordinária. Ela recebe com carinho quem a visita em sua casa, no número 200 da Rua do Rosário, no Centro. Encomendas podem ser feitas pelo número (38) 3531-2517.
Ainda na sede de Diamantina, o turista pode almoçar costelinha com quiabo da lapa, no restaurante Grupiara, no Centro, ou encomendar o bolo de arroz de Zenília Rosália da Silva Rocha, de 74, conhecida por distribuir a iguaria nas festas do Divino, em maio, e da Nossa Senhora do Rosário, em outubro. Também vale a pena passar por algum dos distritos e povoados do município. Alguns já são famosos, como Biribiri, Conselheiro Mata, Curralinho e Mendanha.
Vau
Nos últimos anos, a comunidade do Vau, a 35 quilômetros do Centro da cidade, também vem se esforçando para atrair turistas, com ações da Secretaria de Estado de Turismo e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas (Emater-MG). Com cerca de 50 moradores, o lugar tem a Vila Real, conjunto de prédios com venda de artesanato, quitutes e pratos típicos, como frango caipira com pequi ou com angu de fubá de moinho d’água, costelinha suína com mamão, rosquinha de nata e marmelada feita com os frutos dos vários marmeleiros plantados nos quintais.