Eduardo Jáber trabalha orientando turistas em viagens gastronômicas

por Marianna Rios 28/07/2013 17:30
Imagine poder viajar tendo um chef como guia gastronômico. Pois esse é um dos trabalhos do mineiro Eduardo Jáber, chef desde os 17 anos. Prestes a embarcar em mais uma viagem, desta vez, para o Peru, ele conta como é a sua atividade: “Um guia gastronômico deve orientar, ensinar e informar os turistas , tanto os que já sabem cozinhar muito bem como aqueles com pouco conhecimento na cozinha, sobre as especialidades locais, as tradições. Além disso, o guia deve conhecer bem o local a ser visitado, a escola onde será ministrado o curso de culinária, se for o caso, e principalmente os restaurantes”, explica. O objetivo, ele diz, é fazer com que o turista volte à terra natal com uma bagagem cultural extra de conhecimento.


A turma que Eduardo vai acompanhar em breve, pela Boom Viagens, irá conhecer tudo sobre a cozinha peruana e ainda terá dois dias de aulas na melhor escola de gastronomia do mundo, o Instituto Le Cordon Bleu, em Lima; e dois dias no Cenfotour de Cuzco. Os cursos serão ministrados pelo chef brasileiro e um chef peruano, além de visita guiada ao Mercado de Lima, jantares orientados em restaurantes estrelados e visita ao Mercado Inca.


Perfeccionista convicto, observador nato e com mãos hábeis na execução gastronômica, Eduardo Jáber é ligado à tradição sem perder o bonde da modernidade quando o assunto é a arte de executar pratos que agradam aos olhos e à alma. Formado em engenharia de alimentos, o chef de 32 anos sempre foi apaixonado pela gastronomia. Quando veio estudar engenharia de alimentos, em Belo Horizonte, começou também a fazer cursos de cozinha e a estudar gastronomia, além de trabalhar em eventos como cozinheiro e auxiliar. Ao se formar, Jáber já era chef e instrutor do curso de cozinheiro chef.

Larga experiência Eduardo tem diversos cursos nacionais e internacionais, dentre eles uma pós-graduação em Gastronomia pela faculdade do Senac; “degustação de vinhos e charutos” pela ABS – Associação Brasileira de Sommeliers; o “creative cook” (culinária criativa), pela University Atlantic City, nos Estados Unidos; “culinária molecular”, na Le Cordon Bleu, no Peru, a mais conceituada escola de gastronomia do mundo, onde também foi aluno de nomes consagrados como Ferran Adriá, Gastón Acúrio, Dylan Jones e Alex Atala, entre outros.


Já foi indicado como chef revelação de Minas Gerais por dois anos pela revista Gula. Por mais de um ano, também foi chef do restaurante internacional Theatro da Villa, em Tiradentes. Dudu, como é carinhosamente chamado, acaba de chegar de Florianópolis, onde fez mais uma pós-graduação em pescados e frutos do mar na faculdade Senac de Turismo e Hotelaria de Santa Catarina. Aos leitores do Degusta, uma receita tipicamente peruana.

 

 

Ceviche clássico
(porção para 4 pessoas)


Ingredientes


500g de peixe branco picado em cubos e temperados com sal; 5 limões (só o suco); 2 pimentas dedo-de-moça sem sementes, picadas em cubos bem pequenos; 2 cebolas roxas picadas em tiras finas; 1 colher de chá de molho Aji Panca (molho peruano); ½ maço de coentro picado bem pequeno; 2 colheres de pimentão amarelo picado em cubos bem pequenos.

 

Modo de fazer

Misturar todos os ingredientes 20 minutos antes de servir, deixar o caldo do limão cozinhar o peixe na geladeira e servir
em seguida com pães, torradas, milho cozido ou cremoso, e batata-doce cozida. 

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