Bar Mambo privilegia petiscos e bebidas regionais

por Eduardo Tristão Girão 18/02/2011 07:00
Pedro Motta/Esp. EM/D. A Press
No andar de cima da casa, a atração principal é o efeito esverdeado conferido pela iluminação (foto: Pedro Motta/Esp. EM/D. A Press)

“Latino fajuto” é o mote do bar Mambo, aberto no início do mês na Savassi. Os responsáveis pela criação da expressão são proprietários casa, Bruna Miranda, João Veloso, Luciano Souza e Núdia Fusco. Dá para ver já na porta, plotada com uma colorida imagem cheia de motivos tropicais e latinos. Passando pelo comprido corredor, a identidade visual (criada pelo estúdio Azucrina) do ambiente confirma a impressão, com certo ar retrô e os mesmos motivos da entrada, presentes no mobiliário, piso e trilha sonora (rumba, mambo e rock).

Bruna e Luciano são os mesmos donos da boate Velvet, que fica perto dali (no fim da Rua Sergipe), sendo que este último comanda também o bar Imperial, bem em frente. Já a nova casa está no agitado quarteirão da Rua Antônio de Albuquerque, próxima do Café com Letras e da boate Josephine – cercada por outros vários bares e restaurantes.

O imóvel, que estava fechado, chegou a abrigar estúdio de fotografia e teve o segundo andar praticamente todo construído agora, só para o bar. Juntos, os dois ambientes comportam cerca de 100 pessoas. Parecidos, os dois andares têm piso vermelhão gasto com alguns ladrilhos hidráulicos e mesas com tampo de mármore branco, cada uma com um jogo de cadeiras diferente. No andar de cima, a atração principal é o efeito esverdeado conferido pela iluminação. Os freezers têm plotagem retrô.

“O fato de eu ter a Velvet ajuda muito, pois tenho experiência em administração e isso é fundamental”, conta Luciano. Já Bruna, destaca a diferença no perfil de quem frequenta cada uma das duas casas: “Os públicos são diferentes, pois na Velvet o pessoal quer mais balada e aqui as pessoas vêm para conversar, experimentar drinques. É mais tranquilo”. No entanto, há quem frequente ambas, conta.

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FINGER FOOD

O cardápio não deixa dúvidas sobre as apostas da casa: 100 drinques e nove petiscos em porções pequenas, para serem comidos com as mãos, tendência conhecida como finger food. A seção de comida foi desenvolvida pelo chef Henrique Ferrari, que criou receitas se valendo de influências latinas, asiáticas e espanholas.

Cada porção é composta por 10 peças e custa entre R$ 20 e R$ 25. Entre elas, gorgoletas (abacaxis cristalizados com pasta de gorgonzola gratinada, pesto e lascas de amêndoas), tartar del santo (chips de batata com tartar de peixe branco e creme de abacate com wasabi) e titelas barbecanas (costelinha suína defumada ao molho barbecue de pimenta-biquinho com licor de cachaça e farofa de nacho). O único prato disponível chama-se obrero (R$ 15) e é servido sempre depois da 0h – é o mesmo que comem os funcionários da casa no dia.

Os drinques ficam a cardo do mixólogo e bartender Felipe Brasil, que privilegiou cachaça, rum e pisco, todas elas bebidas de origem latina. Entre suas sugestões, estão os drinques de vodca sabor baunilha, suco de maçã, extrato de maçã e pepino (R$ 18) e de pisco com polpa de maracujá e vodca de manga (R$ 14). A carta de cervejas conta com 14 rótulos, entre eles a rara lager jamaicana Red Stripe (R$ 20, 710ml) e a golden ale que leva o nome da casa (R$ 12, 500ml), feita especialmente pela cervejaria-escola Taberna do Vale, em Nova Lima.

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MAMBO
Rua Antônio de Albuquerque, 712, Savassi, (31) 3658-6660. Aberto de segunda a sexta-feira e feriados, das 18h à 1h.

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