Takê aposta no self-service e no rodízio de comida japonesa e chinesa

por Eduardo Tristão Girão 02/04/2010 07:00
Pedro Motta/Esp. EM/D.A Press
(foto: Pedro Motta/Esp. EM/D.A Press)

No concorrido jogo da comida oriental (japonesa e chinesa) em Belo Horizonte, há quem aposte em bufê a quilo, cardápio à la carte, rodízio, delivery ou, mais recentemente, modalidades de serviço rápido, como confirma a febre dos temakis. É uma verdadeira babel. Há também os que oferecem uma comida ao lado da outra e os que mesclam dois ou mais tipos de serviço, tudo para ampliar as opções disponíveis à freguesia. Inaugurado há um ano, o Takê aposta justamente nisso.

Adepto do caráter popular que o sistema self-service empresta à comida japonesa, Alexandre Liu, um dos proprietários do Takê, implantou recentemente na casa o rodízio, englobando as especialidades nipônicas e chinesas – quentes e frias – que já fazem parte do bufê a quilo (R$ 34,90 no almoço de segunda a sexta, e R$ 39,90 no restante dos dias e horários). Há duas opções de rodízio, disponíveis diariamente, a partir das 19h: simples (18 pratos frios e 14 quentes; R$ 32,90) e especial (R$ 42,90; inclui ainda sashimi, temaki e sobremesa).

Em qualquer uma das pedidas, o freguês conta com sushi, maki e uramaki atum, salmão, pele de salmão, kani e polvo (o molusco é raro em japoneses à quilo), além de hot filadélfia e variações com ervas finas, geleia de pimenta e tomate seco. Gengibre, pepino agridoce e algumas saladas completam as opções. Na seção quente, dois tipos de arroz, carne fatiada com legumes, camarões fritos e empanados, costelinha ao mel, gyoza, shumai, frutos do mar com cogumelo shiitake e rolinhos primavera.

Pedro Motta/Esp. EM/D.A Press
Entre os rodízios variados oferecidos pelo Takê, no Bairro Funcionários, está o de sashimi (foto: Pedro Motta/Esp. EM/D.A Press)
Para beber, chope (R$ 3,20), cervejas long neck (entre R$ 3,20 e R$ 5,50), saquê (entre R$ 10,90 e R$ 13,90), drinques e vinhos. Entre as sobremesas, petit gâteau (R$ 9,50), tortas variadas (R$ 7,50, fatia) e ice tempura (8,90). A banana caramelada é por conta da casa (uma por pessoa).

DE LONGE A casa ocupa imóvel onde funcionou há até pouco mais de um ano o Restaurante Santa Felicidade. A reforma de três meses deu origem a ambiente totalmente diferente, com mesas em dois andares. Alexandre, que tem 25 anos e é neto de chineses de Macau, pertence a família que tem outros negócios no ramo da gastronomia em BH: seu pai, Liu Fat Kong, é proprietário do Ni Hao, casa inaugurada em 2006, no Bairro Santo Antônio, com proposta semelhante à do Takê.

TAKÊ
Rua Professor Moraes, 659, Funcionários, (31) 3287-2730. Aberto de segunda a quinta-feira, das 11h30 às 15h e das 19h à meia-noite; sexta-feira, das 11h30 às 15h e das 19h à 1h; sábado, das 12h às 16h e das 19h à 1h; domingo, das 12h às 16h e das 19h à meia-noite.

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