Al Capone aposta em duas estrelas no cardápio

Cupim e costela são o carro-chefe do restaurante no Funcionários

12/06/2009 07:00
Pedro David/Esp. EM/D. A Press
Ambiente descontraído, para quem procura restaurante com jeito de boteco e choperia (foto: Pedro David/Esp. EM/D. A Press)
Toda tentativa de se quebrar uma ditadura é bem-vinda e na gastronomia isso não é diferente. Num cenário dominado pelo filé mignon, picanha e cortes argentinos, o surgimento de uma casa que aposte na costela e no cupim é algo louvável. O cardápio do bar Al Capone, inaugurado recentemente no Bairro Funcionários, é diversificado – tem várias outras carnes, acompanhamentos, porções, pratos montados, sanduíches e até sobremesas –, mas são justamente esses dois cortes bovinos o que mais chama a atenção.

“Aqui é uma choperia e restaurante, mas não queremos perder o lado boteco da coisa, incluindo programação musical bem variada, com DJ toda noite, bossa nova, sertanejo, pop rock e anos 1960 e 1970. Domingo transmitimos jogos de futebol e tem samba e sertanejo ao vivo também. É samba de raiz, hein? Não é pagode!”, sintetiza o radialista Robson Lauriano, proprietário da casa com a mulher, Carmen Pinheiro. “Nessa região há carência de lugar que seja restaurante com chope e música. Geralmente, cada coisa está num lugar diferente. Queremos juntar tudo”, completa.

Fluminense de Petrópolis, Robson está há oito anos em Belo Horizonte. Aqui, acumulou experiência no ramo comercial administrando duas casas noturnas: Bolota (que funciona como restaurante durante o dia, no Centro) e a extinta Saigon (Cidade Nova). O atual imóvel, que abrigava loja de equipamentos para dentistas, levou quatro meses para ser reformado. O ambiente, que comporta 300 pessoas, conta com varanda, salão interno, salão mais reservado e espaço para shows. O nome Al Capone se deve a predileção do proprietário por filmes de gângsteres.

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Costela de boi no bafo é uma das boas pedidas da casa (foto: Pedro David/Esp. EM/D. A Press)
NO BAFO

Horas e horas de churrasqueira e sal grosso são os elementos necessários para que a costela de boi (R$ 19) e o cupim (descrito como “carne assada” no cardápio; R$ 19) cheguem à mesa do freguês. “Queríamos um perfil gastronômico para a casa. Achamos que, pelo nome, muita gente ia achar que se tratava de uma casa de massas. Picanha todo mundo tem. Daí, pensamos na costela no bafo”, explica ele. Outros destaques entre as carnes são o bife alto de contrafilé com ervas na chapa (chamado de bife Al Capone), a carne de sereno com mandioca cozida (R$ 23) e a costelinha de porco ao molho barbecue (R$ 29). Alguns cortes são fornecidos pelo Clube do Churrasqueiro.

A aposta nas carnes se estende aos sanduíches, servidos em pão com gergelim desenvolvido exclusivamente para a casa pela Padaria Savassi. Entre as opções, costela com muçarela, vinagrete e maionese (R$ 10); lombo marinado, muçarela, alface, tomate, maionese e mostarda (R$ 10), contrafilé com muçarela, alface e tomate (R$ 12); e picanha fatiada com muçarela, vinagrete e maionese (R$ 14). Sobremesas (pudim e petit gâteau são feitos na casa), chope (R$ 3,60; há opção de clube do chope) e pequena carta de cervejas (entre R$ 4 e R$ 12) completam o cardápio.

AL CAPONE
Avenida Getúlio Vargas, 820, Funcionários. (31) 3261-0999. Aberto segunda e terça, das 11h30 à 0h; quarta a sábado, das 11h30 às 2h; domingo, das 11h30 à 1h.

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