Em 4 de março, o jogo de 2006, The legend of Zelda: Twilight princess, foi relançado, trazendo de volta uma das aventuras mais sombrias e emblemáticas da franquia. Nele, Link é atraído para o reino das sombras e transformado em um lobo.
Jornada do herói
The legend of Zelda é um jogo de fantasia no qual arquétipos são explorados com a intenção de envolver e viciar quem entra na história. Ao ligar o console, o jogador dá início a uma trajetória única e, ao mesmo tempo, universal: a jornada do herói.
Famoso no mundo do cinema e televisão, o conceito criado por Joseph Campbell em seu livro O herói de mil faces moldou a maneira como o público encara uma aventura, não basta cenas de ações e enredos mirabolantes, a história precisa de um arco emocional forte e de um protagonista disposto a mudar e crescer. Link está para a história dos videogames assim como Luke Skywalker está para o cinema. Os dois são encarnações perfeitas do mito exposto por Campbell.
No primeiro jogo da franquia, o público é apresentado a um menino vestido de verde que deve achar seu caminho em calabouços até encontrar a princesa Zelda. Nele, a missão é direta e pouco se sabe sobre as motivações dos personagens. Mas, na década de 1990, especialmente com os jogos para o console Nintendo 64, a mitologia de Hyrule (reino ficcional no qual os jogos se passam) foi expandida radicalmente
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Ocarina of time e Majora’s mask são considerados dois dos melhores jogos já lançados pela Nintendo. Com uma combinação fantástica de gráficos de alta qualidade, roteiros que romperam com paradigmas e trilhas sonoras belíssimas, Miyamoto e companhia criaram clássicos do meio e mudaram a história da indústria de games..