Robinho move ação na Justiça para poder andar de patinete

Ex-jogador de futebol já teve seu patinete elétrico apreendido no fim do ano passado

Reprodução/Santos TV
Robinho move ação na Justiça para poder andar de patinete elétrico (foto: Reprodução/Santos TV)

Condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro, Robinho foi à Justiça brasileira para tentar uma liminar que o autorize a rodar com seu patinete elétrico livremente pela Baixada Santista sem que seja abordado pela polícia ou de ter o veículo apreendido novamente pelos agentes.

O o ex-jogador de futebol vive livre em solo brasileiro e não pode ser extraditado para ser preso no teritório italiano. Ele já tem seu nome incluído na chamada lista vermelha da Interpol e pode ser preso se sair do Brasil para os demais 194 países que fazem parte do sistema internacional de captura.

 

De acordo com as informações dada em primeira mão pelo colunista Diego Garcia, do portal UOL, o alvo da ação é o departamento de trânsito de Santos, litoral de São Paulo.

 

O ex-atacante da Seleção Brasileira teve o patinete apreendido em 30 de novembro de 2021, quando passeava pela orla da praia na Avenida Vicente de Carvalho. O ex-futebolista foi à Justiça para conseguir retirar o veículo do pátio e pediu que o tribunal lhe conceda "o direito à liberação e uso do patinete elétrico".

 

Segundo a publicação, a apreensão feita no ano passado aconteceu pela ausência de registro de órgão de trânsito competente e falta de habilitação do condutor.

 

No processo, Robinho se comprometeu a não transitar mais com o veículo até que o poder público regulamente a sua utilização, caso seja o entendimento do tribunal. O ex-atleta ainda pediu para não ter que arcar com taxas ou multas de qualquer natureza.

 

A Justiça permitiu a retirada do equipamento de mobilidade individual, mas não liberou sua utilização. O patinete elétrico de Robinho é o modelo X12 3.000W, que se assemelha a uma moto Scooter, diante deste cenário, os policiais apreenderam o veículo e levaram ao pátio municipal.

 

Os veículos elétricos não possuem chassi ou possibilidade de emplacamento junto ao DETRAN. Sendo assim, não existe uma padronização a nível nacional. Ou seja, existe um limbo na legislação sobre sua utilização em vias públicas e deve seguir as leis de trânsito da região em que você deseja transitar.