Andréia Sadi desabafa sobre solidão na maternidade: 'Medo de fracassar'

Jornalista ainda fala sobre medo de fracassar como mãe de primeira viagem

Reprodução/Instagram
Andréia Sadi (foto: Reprodução/Instagram)

Sendo mãe de primeira viagem, a jornalista Andréia Sadi deu à luz há pouco mais de dois meses e comentou sobre a novidade de ser mãe. Sadi é mãe dos gêmeos  João e Pedro, fruto da relação com o também jornalista - porém esportivo - André Rizek.

Sadi concedeu entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, e relatou sobre o sentimento maternal com a chegada dos pequenos: "Sou uma mulher muito fã de mulher. Sempre fui. Minhas maiores referências e inspirações sempre foram mulheres. A mãe, a irmã, a amiga, a colega de trabalho que eu sempre olhei com uma admiração e um exemplo, como referência mesmo. Quando virei mãe passei a entender, dentro de pouco tempo, que a gente realmente não existe. Fico olhando repórteres que têm filhos", começou dizendo Andréia.

 

A mamãe coruja ainda revelou que conversa com o seu esposo André sobre as taferas com os filhos: "Converso muito com o André. Nem se o homem quiser ajudar em algumas coisas... André por exemplo é um pai muito presente. Faz tudo, me ajuda com tudo, mas tem coisas que, de fato, só a mãe. Há a exaustão, o esgotamento... Você não tem como compartilhar. Esse período inicial da maternidade é um período muito solitário nesse sentido. É você com você", afirmou a jornalista. 

Andréia pontuou sobre conciliar a profissão com a função de ser mãe:

É claro que minha prioridade total agora são os meninos, mas é o que eu falei, eu caso o horário deles e a rotina deles com essa outra rotina, que é a do trabalho. Eles têm que saber desde pequenininhos que mãe feliz é casa feliz. E ser feliz para mim é poder conciliar casa com trabalho, que é meu projeto principal de vida.

Andréia Sadi

A repórter e apresentadora da Globonews ressaltou a maternidade sem romantização e reforçou o medo de fracassar: "Fico ali pensando muito nisso: como a gente é forte e ao mesmo tempo frágil. E o medo de fracassar, o medo de me frustrar... É para a gente tentar se acalmar. As mães são heroínas, de fato, mas sem essa romantização. A gente tem que tratar como é. Cada um ajusta de acordo com sua rotina e sua realidade", completou.