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PARALISAÇÃO

#BlackOutTuesday: Famosos brasileiros aderem à campanha contra o racismo nas redes sociais

Impulsionada pelo assassinato de George Floyd pela polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, a hashtag #BlackOutTuesday inundou as redes sociais nesta terça-feira (2). Criada com o objetivo de mostrar apoio a luta antirracista, a campanha surgiu com a proposta de famosos e empresas interromperam a programação em seus perfis pessoas e incentivarem a divulgação de personalidades negras, seus trabalhos e a ampliação de suas vozes.



Diversas celebridades internacionais aderiram à causa e os famosos do Brasil também deixaram clara sua posição sobre o assunto. Por aqui, muitos também relembraram a morte de João Pedro, no Rio de Janeiro, e as manifestações a favor da democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Anitta usou a imagem ''sempre antirracista, sempre antifascista'' para se posicionar. Criticada por não demonstrar opinião quando o assunto é política, a cantora recebeu diversos elogios pela postagem. 
 

Bruna Marquezine também se posicionou. Em suas redes sociais, atriz levantou algumas bandeiras como ''feminista antifascista'', ''João Pedro, presente!'' e ''Vidas Negras Importam''. 


 


Pais de duas crianças negras, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank se pronunciaram sobre o assunto. A apresentadora, inclusive, chegou a publicar um longo desabafo. ''Assistimos diariamente a violação da vida, do respeito e da dignidade humana. As ca%u0302meras registram o racismo nosso de cada dia. O esto%u0302mago embrulha, a preocupac%u0327a%u0303o com o futuro dos filhos e%u0301 inevita%u0301vel e um grito de revolta fica entalado na garganta'', escreveu. 
 


A cantora Iza publicou uma foto dela quando criança e desabafou sobre os medos que sente quando tiver um filho: ''Eu me pergunto se ele também vai passar pelas mesmas coisas que eu passei. Se vão julgar ele pela cor, pela origem, por ser quem é. Eu rezo todos os dias para que meus filhos nasçam num mundo melhor''. 
 


Já o cantor Milton Nascimento publicou um vídeo em que diz a seguinte frase: ''vidas negras importam''. Gabriel O Pensador publicou uma longa mensagem nas redes sociais e chamou atenção para o tema. ''escrevi essa letra antes de gravar meu primeiro disco", relembrou da música Racismo É Burrice que escreveu e aproveitou para questionar os seguidores. ''E você? Vai continuar aceitando como algo normal, ou quem sabe até praticando passando de pai pra filho essa m****?'', perguntou.


 


Marina Ruy Barbosa também se posicionou à favor do movimento antirracista e compartilhou uma publicação que explicava ''como ser um aliado''. Ela também frizou que ''vidas negras importam''.
 

 
O MOVIMENTO Criado por alguns setores da indústria fonográfica norte-americana, o #BlackOutTuesday começou com a tag #ShowMustBePaused (O show precisa parar, em tradução livre), com o objetivo dos artistas musicais mobilizarem suas comunidades de fãs para refletir sobre os últimos acontecimentos nos Estados Unidos.

Gravadoras como Columbia Records, Sony Music e Universal anunciaram que seus escritórios não funcionariam. A Warner Music utilizou suas redes para compartilhar fotos de famosos casos de pessoas negras que perderam a vida para brutalidade policial.


 
O Spotify trocou as capas de suas principais playlists para versões feitas apenas em preto e tons de cinza escuro. Além disso, em algumas dessas listas, há uma pausa de 8 minutos e 46 segundos na transmissão das musicas. O número não é avulso e trata-se do tempo em que o policial ficou ajoelhado no pescoço de George Floyd. 
 
Além disso, a plataforma de streaming lançou uma playlist chamada Black Lives Matter com artistas e músicas importantes para o movimento negro.

Artistas como Elton John, Eminem, Quincy Jones, Michael B. Jordan e grupos musicais como Run DMC aderiram à campanha postando uma foto preta nas redes sociais como forma de simbolizar o silêncio.