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Maestro da Ópera Met, de Nova York, é demitido por abuso sexual

A Ópera Metropolitana de Nova York anunciou nesta segunda-feira (12) a demissão do maestro James Levine devido à sua ''conduta sexualmente abusiva e assediadora'' de jovens músicos.

Em dezembro, a ópera já havia suspendido Levine, seu maestro durante 40 anos, após as primeiras denúncias públicas. Mesmo aposentado desde 2016, Levine ainda era diretor musical emérito do Met e até dezembro seguia trabalhando ocasionalmente como maestro.

Após uma investigação que incluiu entrevistas com mais de 70 pessoas, o Met disse que encontrou "provas confiáveis de que Levine teve uma conduta sexualmente abusiva e assediadora com artistas vulneráveis sobre os quais tinha autoridade, no começo de suas carreiras". 

O assédio e os abusos dos jovens aconteceram "antes e durante o período no qual trabalhou no Met", afirmou.

Mas o Met disse que não encontrou evidências de encobrimento desse comportamento por parte de sua administração ou direção, e que essas acusações "não têm nenhum fundamento".

Desde que mais de uma centena de mulheres acusaram de assédio, agressão sexual ou estupro o produtor de cinema e televisão Harvey Weinstein, em outubro passado, os Estados Unidos vivem uma onda de denúncias de abuso sexual que derrubaram homens poderosos em outras indústrias, da música ao balé, da gastronomia à política, das finanças aos meios de comunicação.
 
 


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