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Açaí com temaki: restaurantes de BH apostam na combinação para o verãoDoceria na Savassi aposta na paixão pelo tradicional brigadeiroTradicional parada da BR 040, Oca do Milho abre ponto de venda em BH Princesa japonesa adia casamento com plebeu para 'pensar mais'Bem próximo deles, também na região da Praça da Savassi (só que no quarteirão de Antônio de Albuquerque com Paraíba), o Calabouço Karaokê Bar vem fazendo sucesso na noite. A despeito do nome, que remete a um lugar meio obscuro, o espaço, criado há sete meses por Valéria Dolabella, é um corredor branco, iluminado com luzinhas coloridas e muitos enfeites fofos.
A crise, claro, é apontada como uma das razões para a criação de negócios de porte tão reduzido. Com investimento pequeno, o retorno pode vir mais rápido. O Copo Café, por exemplo, funciona numa antiga loja que vendia capas para celulares.
A despeito do espaço pequeno, onde só cabe uma pessoa, Stephanie Tollendal não tira o sorriso do rosto para servir boas opções de cafés e bebidas derivadas: espresso (R$ 5), coado (R$ 3,50, o pequeno; R$ 4,50, o grande), macchiato (R$ 6), cappuccino (R$ 8, tanto a versão tradicional quanto a vegana), espresso tônica (R$ 8, espresso, tônica e gelo), açaína (R$ 9, espresso, açaí e água de coco) e coffee shake (R$ 9, espresso, base de baunilha, caramelo e gelo).
Só é preciso ter alguma paciência nos horários de pico, pois há apenas uma pessoa na produção e atendimento. A ideia da nanocafeteria veio de Felipe Brazza, quando ele esteve numa feira em Seattle, nos EUA.
“A ideia é fazer café totalmente to go (para levar)”, conta Bruno Taunay. Mas a ideia também é mostrar ao mineiro que ele pode e deve beber um bom café.
“Nosso objetivo é que todo mundo comece a tomar café especial. As pessoas que há muito já tomam vinhos e cervejas de qualidade, consomem pães e queijos de qualidade, ainda procuram o café industrializado, comprado no supermercado.
O Brasil, não custa nada lembrar, é o maior produtor mundial de café – e Minas, o maior produtor brasileiro. Todos os grãos da loja são do Café das Amoras, produzido em São Gonçalo do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira. Disponível em Inhotim, na gelateria Lullo e na Pãodequeijaria, ele ainda não tinha loja própria.
HAVAÍ
O Poke Sim também pretende inovar com algo já conhecido. Prato surgido no Havaí entre surfistas que procuravam uma cozinha saudável, o poke é basicamente peixe servido com arroz ou folhas e alguns acompanhamentos.
“Trouxe muito do que já vinha trabalhando no Sushi Naka para a loja. O que servimos tem mais características orientais do que os outros pokes”, comenta Gabriela Harue. São três versões de poke: salmão, atum e vegano. Ou, então, a pessoa pode montar com o que lhe convier (além da proteína e do arroz ou folhas, há frutas da estação, ervilha, abobrinha, berinjela, mais um molho e uma opção de crocante, como granola, chips de raízes ou pipoca de arroz). Cada poke custa R$ 32.
Outra opção é o futomaki, versão maior do maki.
“O que estou tentando trazer é uma comida extremamente fresca no formato fast-food”, conta Gabriela. Ela, que só trabalha com folhas agroecológicas e frutas da estação, não tem nem congelador na loja. O público de BH ainda é resistente à proposta to go, diz. Tanto que ainda neste mês a pequena loja vai ganhar algumas mesas no quarteirão fechado da Antônio de Albuquerque.
Fila de espera na calçada
Quanto vale a música? R$ 1. Cobrando bem pouco, o Calabouço Karaokê Bar já virou o preferido dos notívagos da Savassi. São pelo menos 300 canções por noite – e esta, nos fins de semana, não raro chega até os primeiros raios de sol.
“Muita gente acha que karaokê está ultrapassado. Mas você vê, meu bar nunca fica vazio. A verdade é que cantar faz bem para a alma.
Se você for ao Calabouço nas noites de sexta e sábado, certamente encontrará uma fila de espera. Cada grupo pode escolher até cinco canções (ou seja, R$ 5). Valéria, ou um funcionário, fica na porta do espaço de 30 metros anotando o nome dos “cantores”. As preferências são bem extremas: ou rock ou sertanejo.
Para esperar, só mesmo na calçada em frente. O bar conta com 10 mesas, servindo, a noite inteira, cerveja, destilados e tira-gostos simples – batata ou espetinho. “Tudo tem que ser assado, pois só tenho forno elétrico e micro-ondas”, explica ela.
Com o sucesso do bar, Valéria colocou um karaokê, menor, que fica na entrada da loja – ou seja, do corredor. Dali é até possível cantar para uma plateia maior. Mas quando chega a madrugada, só a máquina maior, no fundo da loja, funciona.
Agora, com o carnaval, Valéria já vem se preparando. Como boa parte da folia belo-horizontina acontece de dia, ela vai abrir o bar já de manhã. Daí, os pequenos cantores também poderão colocar o gogó à prova.
CALABOUÇO KARAOKÊ BAR
Rua Antônio de Albuquerque, 380, Savassi, (31) 98464-5410. Aberto de segunda-feira a sábado, das 19h30 ao último cliente.
COPO CAFÉ
Rua Antônio de Albuquerque, 626, Savassi, (31) 99587-7041. Aberto de segunda a sexta-feira, das 12h20 às 18h, e aos sábados, das 10h20 às 16h.
POKE SIM
Rua Antônio de Albuquerque, 629, Savassi, (31) 99728-9490. Aberto diariamente, das 11h às 20h.
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