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#LeiaMulheres: Prometa conhecer mais escritoras no ano que vem

Para começar, janeiro traz debate sobre 'Hibisco roxo', da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie

Bossuet Alvim

Vai investir em uma promessa de ano novo? Pense em firmar consigo o pacto de conhecer mais autoras no ano que vem.

A versão belo-horizontina do projeto Leia mulheres pode ajudar. O grupo de leitura elegeu um livro de Chimamanda Ngozi Adichie como tema para janeiro, o que deixa bastante tempo para se inteirar da obra em questão. A reunião no Sesc Palladium vai debater o romance Hibisco roxo, primeiro da escritora nigeriana, lançado em 2003. Chimamanda aborda intolerância religiosa e conflitos sociais em romance épico que será tema de discussão na capital mineira; movimento incentiva leitura para combater desigualdade de gênero - Foto: REUTERS/Akintunde Akinleye O movimento foi lançado pela autora britânica Joanna Walsh em 2014 e tem uma premissa básica: ler mais mulheres, seja em prosa ou verso, ficcionais ou não. Por aqui, grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Brasília e Fortaleza já têm seus grupos de leitura dedicados exclusivamente às autoras.

A intenção é equilibrar o contraste de gênero no mercado editorial. Uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) divulgada em 2012 aponta que, no Brasil, 72,7% dos escritores com obras publicadas são homens. Por outro lado, foram de mulheres os principais prêmios em literatura do ano — Jabuti, ABL, Biblioteca Nacional e Sesc destacaram escritoras nas categorias mais importantes.

 

#LeiaMulheres BH

Debate sobre o livro Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie, em 13 de janeiro, às 19h30 no Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro). Entrada franca.

Mais informações pelo grupo #LeiaMulheres ou na página do evento no Facebook.

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