“Lavo roupa suja em público”, afirma a artista plástica Beth Moysés. Nesta terça-feira, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, ela e 60 companheiras vestidas de noiva se postarão em torno da fonte da Savassi, em BH. A Bandeira do Brasil feita de munição usada e dedais que transbordam sangue faz parte da mostra que ela abre na quarta, na Murilo Castro Galeria de Arte.
“Se uma performance conseguir ajudar uma pessoa, para mim já está bom”, afirma Beth Moysés. “Cresci neste mundo”, conta, recordando que viu conflitos entre o pai e a mãe, e trabalhou por uma década na Delegacia de Mulheres.
“São trabalhos fortes, mas poéticos, que mostram a violência contra a mulher de forma sutil e profunda”, explica Beth Moysés, fazendo questão de diferenciar arte e panfleto. Arte faz as pessoas refletirem, observa. “No momento em que refletimos, algo muda”, diz.
“Se uma performance conseguir ajudar uma pessoa, para mim já está bom”, afirma Beth Moysés. “Cresci neste mundo”, conta, recordando que viu conflitos entre o pai e a mãe, e trabalhou por uma década na Delegacia de Mulheres.