Bernardo Fróes Bicalho autografa livro 'Marcos Noronha - Do chão aos sonhos'

Jornalista lança trabalho na Academia Mineira de Letras

por Fernanda Machado 03/11/2014 07:30

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.

Reprodução
(foto: Reprodução)
Episódios da história recente de Minas Gerais permeiam o livro Marcos Noronha – Do chão aos sonhos, que o jornalista Bernardo Fróes Bicalho autografa hoje, às 19h30, na Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466, Lourdes).


Nascido em Areado, no Sul de Minas, Marcos Noronha se tornou o primeiro bispo de Itabira, em 1965. Cinco anos depois, o defensor da igualdade entre ricos e pobres renunciou ao bispado e deixou a Igreja Católica – vítima de calúnias, segundo amigos. No dia em que ele deu adeus à diocese, a Igreja do Rosário, a catedral itabirana, desabou – literalmente. Maria do Carmo, irmã de Noronha, atribui a decisão ao fato de o bispo não concordar com ordens vindas do Vaticano.
A renúncia se deu nos anos de chumbo, em meio ao acirramento da repressão promovida pela ditadura militar. Marcos Noronha, de acordo com Bernardo Bicalho, contribuiu muito para o desenvolvimento de Itabira, ajudando a criar três universidades na cidade.


Já sem a batina, Noronha se dedicou ao magistério em Guaxupé, no Sul de Minas, fez carreira no serviço público e se casou. Em Belo Horizonte, trabalhou na Fundação João Pinheiro, Secretaria de Estado da Educação, Programa de Desenvolvimento de Comunidades (Prodecom) e no Serpro. Participou de vários projetos sociais – um deles na Favela do Cafezal, na Zona Sul – e ajudou o governo estadual a negociar com professores em greve. Marcos Noronha morreu em 1998, aos 73 anos.



MAIS SOBRE E-MAIS