Foi da observação cotidiana das atrizes Daniela Schitini, Eliana Bolanho, Juliana Gontijo e Vera Abbud que nasceu o espetáculo 'Marias da luz'. A montagem de rua, dirigida por André Carreira, é fruto de um ano e meio de pesquisas no Parque da Luz, inaugurado em 1798 no Centro de São Paulo. Não por acaso, o espaço urbano serviu de inspiração para a trama que será apresentada sexta, 15, e sábado, 16, no Parque Municipal de Belo Horizonte.
O texto gira em torno das histórias de vida de Maria Pequena (Eliana Bolanho), Mariana (Daniela Schitini) e Marivânia (Juliana Gontijo) e da fotógrafa Marileide/Biguá (Vera Abbud). “É um espetáculo itinerante. Cada cena foi criada para um lugar diferente do parque. A cada local que chegamos, nos adaptamos”, conta a mineira Juliana.
Em Belo Horizonte, 'Marias da luz' começará nas imediações do coreto e terminará próximo ao Teatro Francisco Nunes. As atrizes contam com um ônibus-cenário que faz as vezes de casa de chá, ponto de bonde e outras coisas. A trilha sonora também acompanha as atrizes pelo itinerário escolhido. Segundo Juliana, embora não haja nenhum tipo de interação direta com a plateia, a presença de ninguém é desconsiderada.
“Penso que esse espetáculo é intimista, delicado, sutil e ao mesmo tempo ocorre na rua. Esse é o nosso desafio”, revela. Belo Horizonte será a 12ª cidade a receber a montagem. Em outros cantos, Juliana observou que as pessoas vão descobrindo aos poucos que se trata de uma peça de teatro. A surpresa faz parte do jogo proposto pelas atrizes.
A estrada também mostrou o quanto os dramas encontrados no Parque da Luz são universais. “São histórias que pertencem ao Brasil inteiro. Falam de abandono, saudade, encontros e desencontros, tempos que cruzam na vida das pessoas. Recolhemos esses casos no Parque da Luz, mas pertencem a muitas mulheres”, conclui.
MARIAS DA LUZ
Sexta, 15 e sábado, 16, às 16h. Parque Municipal, Av. Afonso Pena, 1.377, Centro. Entrada franca.
Saiba mais
Projeto Circular
A companhia As Graças tem 13 espetáculos autorais em repertório. O grupo se dedica ao teatro de pesquisa, tendo trabalhado anteriormente com adaptações literárias, linguagem de bonecos além do teatro de rua. Desde 2002, o grupo realiza o projeto Circular-Teatro, utilizando um ônibus que se transforma em palco para levar teatro ao público que encontra nas ruas e praças da cidade de São Paulo e diversas outras cidades do Brasil por onde passa.
O texto gira em torno das histórias de vida de Maria Pequena (Eliana Bolanho), Mariana (Daniela Schitini) e Marivânia (Juliana Gontijo) e da fotógrafa Marileide/Biguá (Vera Abbud). “É um espetáculo itinerante. Cada cena foi criada para um lugar diferente do parque. A cada local que chegamos, nos adaptamos”, conta a mineira Juliana.
Em Belo Horizonte, 'Marias da luz' começará nas imediações do coreto e terminará próximo ao Teatro Francisco Nunes. As atrizes contam com um ônibus-cenário que faz as vezes de casa de chá, ponto de bonde e outras coisas. A trilha sonora também acompanha as atrizes pelo itinerário escolhido. Segundo Juliana, embora não haja nenhum tipo de interação direta com a plateia, a presença de ninguém é desconsiderada.
“Penso que esse espetáculo é intimista, delicado, sutil e ao mesmo tempo ocorre na rua. Esse é o nosso desafio”, revela. Belo Horizonte será a 12ª cidade a receber a montagem. Em outros cantos, Juliana observou que as pessoas vão descobrindo aos poucos que se trata de uma peça de teatro. A surpresa faz parte do jogo proposto pelas atrizes.
A estrada também mostrou o quanto os dramas encontrados no Parque da Luz são universais. “São histórias que pertencem ao Brasil inteiro. Falam de abandono, saudade, encontros e desencontros, tempos que cruzam na vida das pessoas. Recolhemos esses casos no Parque da Luz, mas pertencem a muitas mulheres”, conclui.
MARIAS DA LUZ
Sexta, 15 e sábado, 16, às 16h. Parque Municipal, Av. Afonso Pena, 1.377, Centro. Entrada franca.
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Projeto Circular
A companhia As Graças tem 13 espetáculos autorais em repertório. O grupo se dedica ao teatro de pesquisa, tendo trabalhado anteriormente com adaptações literárias, linguagem de bonecos além do teatro de rua. Desde 2002, o grupo realiza o projeto Circular-Teatro, utilizando um ônibus que se transforma em palco para levar teatro ao público que encontra nas ruas e praças da cidade de São Paulo e diversas outras cidades do Brasil por onde passa.