A Câmara Brasileira do Livro renovou na quinta-feira, 17, por mais dois anos, o contrato que firmou em 2008 com a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para desenvolver a competitividade da indústria editorial brasileira. Serão investidos, entre 2013 e 2014, R$ 3,475 milhões em ações no Brasil e no exterior para a promoção do livro brasileiro - seja ele técnico, infantil, religioso ou literário. No biênio passado, esse investimento foi de R$ 1,850 milhão. No início do projeto Brazilian Publishers, não chegava a R$ 1 milhão. O recurso vem da Apex, com contrapartida da CBL.
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É a chance de editoras de pequeno porte, que não participariam de eventos internacionais, mostrarem sua produção e participarem desse momento de visibilidade do mercado editorial nacional. Em outubro, o Brasil será homenageado na Feira do Livro de Frankfurt, a mais importante do mundo. Em 2014, quem presta homenagem ao País é a Feira do Livro Infantil de Bolonha. No ano seguinte, o Salão de Paris. Em 2016, Londres terá o Brasil como país convidado e em 2017, Nova York.
Grandes casas também integram o grupo, que reúne, entre outras, Globo, Unesp. Edusp, Callis, Manole, Lafonte, Cosac Naify, Ática e Pallas. No início do projeto, foi negociado mais de US$ 1,8 milhão. O ano de 2012 fechou com US$ 2,4 milhões.
Entre as mudanças previstas para este biênio estão a inclusão da Colômbia e a exclusão da Argentina como países-alvo. "Analisamos os números e percebemos que precisávamos considerar a Colômbia. Já com a Argentina encontramos barreiras na exportação e não vamos trabalhar o país agora", explica Dolores Manzano, gerente do projeto Brazilian Publishers. Além de organizar ações específicas para esses mercados, um grupo de editores do segmento CTP (Científico, Técnico e Profissional) e de não ficção participam, em abril, de uma missão na Feira do Livro de Londres. Outras duas, para o Chile e a Colômbia, estão programadas para o fim do ano.