Agentes ligados à dança discutem inserção da classe na cena cultural do país

Evento terá transmissão on-line

por Thaís Pacheco 28/06/2012 09:51

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Beto Magalhães/EM/D.A Press
(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Disseminar a economia e a política da dança, discutir a implantação do Sistema Nacional de Cultura e debater a inserção no setor produtivo das artes cênicas de bailarinos, coreógrafos e demais profissionais da área. Esse é o objetivo do seminário que será realizado desta quinta-feira a sábado, no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte.
Encabeçado pelo bailarino e coreógrafo Rui Moreira, por meio da parceria da associação SeráQuê? Cultural com o projeto Vivo EnCena, o evento terá painéis, debates e apresentações de especialistas. As discussões contarão com artistas, representantes da sociedade civil e diretores de órgãos públicos. 
A abertura ficará a cargo da secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreiras, e da presidente da Fundação Municipal de Cultura, Thais Pimentel, além de Cesária Alice Macedo e Henilton Menezes, representantes do Ministério da Cultura. O ator Antônio Grassi, presidente da Funarte, também é esperado.
A intenção do seminário é atrair tanto o público que assiste a espetáculos de dança quanto alunos, professores e artistas. “Queremos envolver pessoas para espalhar essa discussão, que deveria mobilizar todos com interesse no fazer cultural, em especial na dança”, explica Rui Moreira. O seminário será transmitido ao vivo pelo site da associação SeráQuê? Cultural. 
Rui destaca dois objetivos da ação. “Uma de nossas intenções é ampliar a discussão. A outra é ter o acompanhamento do poder público”, avisa. A transmissão on-line vem ao encontro do desejo de contribuir para a formulação de políticas públicas para a dança. “A interatividade permite interlocução rápida e, ao mesmo tempo, a transmissão fica registrada na net”, observa o coreógrafo.
Para o organizador, a importância do seminário está no diálogo. “Trata-se de um evento de iniciativa da sociedade civil, em que o poder público foi convidado para conversar e atualizar essa relação. Isso reforça o diálogo. Podemos, por exemplo, criar instrumentos culturais com participação efetiva da sociedade”, explica o bailarino e coreógrafo.
Institucionalizar o fazer artístico exige atenção para os aspectos econômico e político dessa atividade. “É importante entendermos melhor para onde e de que forma vamos nos institucionalizar. O que se pensa sobre estes focos: economia, difusão, circulação, formação. Essas várias questões estão ligadas à dança, às artes, ao fazer econômico dessas áreas e como isso é discutido”, ressalta.
Representantes do setor público, palestrantes e participantes do seminário estão ligados a Minas Gerais. Entretanto, a intenção do evento é não se ater a questões geográficas. A ideia é promover debate que contribua para todo o país. Alguns convidados virão de São Paulo e de Pernambuco. O evento tem entrada franca, mas os participantes devem se inscrever. 
 
Vivo encena 
 
Quinta-feira
17h – Mostra de vídeo. Painel com depoimentos de artistas de dança da Região Sudeste, seguido da solenidade de abertura
18h30 – Painel Funarte. Com Fabiano Carneiro, coordenador de dança da Funarte
19h – Roda de conversa. Discussão do Plano Nacional de Dança com 
os artistas
Sexta-feira
16h – Debate: Dança na universidade, um projeto 
de educação
Sábado
10h – Debate: Transversalidade entre gestão e criação
14h30 – Debate: 
Economia e criatividade
Museu Inimá de Paula, Rua da Bahia, 1.201, Centro. Inscrições e informações: (31) 3222-1438 ou prod.jackiecastro@uol.com.br 


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