Castro, que na sexta-feira completa 84 anos, disse que parte da edição seria vendida em moeda estrangeira - custando o equivalente a 22 dólares - e outra parte em pesos cubanos.
"É um livro agradável, pois qualquer tipo de público pode compreendê-lo. É escrito de uma forma que prende o leitor desde o início, você não consegue parar de ler, uma ação se concatena à outra", disse a editora, Lilian Sabina, à televisão local.
O livro, que inclui fotos, mapas e documentos históricos, como cartas escritas por Fidel Castro, é vendido em bancas de jornal e livrarias, embora a maioria das 60 mil cópias da edição ainda esteja sendo impressa.
O ex-presidente, que esteve durante quatro anos doente, reapareceu em julho, com uma intensa atividade pública, e apresentou o livro aos seus antigos companheiros de armas em um ato público realizado recentemente.
O texto foi apresentado na terça-feira, em Buecito, no coração da Sierra Maestra, cenário das ações descritas, pelo Comandante da Revolução Guillermo García, um dos protagonistas da narrativa que começa em 21 de maio 1958.
"Cabe a nós na história manter e desenvolver esta revolução, pois é melhor morrer do que perder uma revolução como essa", disse García aos moradores da aldeia, de acordo com um telejornal.
Castro, que escreveu parte livro durante sua longa convalescença, disse que pretende escrever uma segunda parte, para contar os meses finais da guerra e o triunfo, em janeiro de 1959.