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'Vingadores: Ultimato' fecha a saga de 22 longas-metragens da Marvel

Se o passado demarcado, em 2018, com Vingadores: Guerra infinita, pode ser relativo — com a esperada (e possível) reversão de mortes de heróis; o futuro, com o novo longa Vingadores: Ultimato, promete ser épico. Estreia hoje, à meia-noite, a saga Marvel transformada numa mina de ouro por Hollywood. A heroína improvável é a personagem Nebulosa (Karen Gillan) — nas teorias especulativas em torno do filme, que não teve pré-exibição para a imprensa, a vilã deve ter papel vital na aventura dirigida por Joe e Anthony Russo, dupla que arrecadou bilheteria histórica de US$ 2,05 bilhões no longa anterior.

Para se ter uma ideia do poder do vilão Thanos, pai de Nebulosa, com um simples estalar de dedos, ele dizimou uma penca de heróis e liquidou metade da humanidade. É este o cara que o grupo de heróis sobreviventes vai enfrentar em Vingadores: Ultimato. 

Como entrega o próprio título, o longa (ápice da Saga do Infinito) condensa advertência e retaliação. A primeira apresentação dos Vingadores como um grupo aconteceu em 2012, de lá para cá, astros como Chris Evans (Capitão América), Mark Ruffalo (Hulk), Chris Hemsworth (Thor)  e Scarlett Johansson (Viúva Negra) mantêm-se unidos para deixar o mundo livre de vilões. Agora, a vingança será maior contra o nefasto Thanos.

Sem maiores compromissos em seguir fielmente os quadrinhos, a franquia da Marvel se vale (e tem como responsabilidade) de um passado exitoso de 21 filmes do universo dos super-heróis, desde a estreia de Homem de Ferro, em 2008. Com Vingadores: Ultimato apresentado na noite de segunda-feira passada, em Los Angeles, vieram as primeiras reações da crítica internacional. O sentimento geral é de que não se trata plenamente de um desfecho, mas o início de uma nova e lucrativa fase da saga Marvel.

Apenas mencionada no filme anterior, Capitã Marvel (Brie Larson) é projetada como talismã da nova aventura.
Ela entra na trama como esperança para amortecer o impacto da tristeza deixada pelo filme do ano passado — que deu face à derrocada e vulnerabilidade dos heróis. Revelador e inesperado, o enredo anterior mostrou até mesmo o vilão mor (Josh Brolin) chorando. A dúvida que fica para os fãs é: como os heróis mortos vão voltar à cena? Pelas redes sociais, as discussões lançam complexas teorias de novos caminhos para a saga, que deverá abraçar conceitos de reversão do tempo e espaço.

Novos trajes

O “planetinha irritante”, como Thanos se refere à Terra, segue incomodando. Ainda mais com a aliança entre Homem de Ferro, Nebulosa e Hulk. Novidade é o traje diferenciado dos heróis. Há quem aposte na capacidade da Capitã Marvel absorver as energias das joias atreladas à manopla do supremo Thanos. No roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely cabem, claro, estratégias e reconsideração de fatos (devem ser levadas em conta as chamadas joias do poder e da realidade).

Pedra por pedra, pepita por pepita, joia por joia, cabe à mágica dos cineastas e irmãos Russo entremear, de tudo um pouco, o que foi assistido nas franquias da Marvel.
No esforço, colaboram astros como Chadwick Boseman, Chris Pratt, Michele Pfeiffer e Robert Downey Jr. Com marketing a todo vapor, Vingadores: Ultimato aponta para um teor de renovação: uns apostam na queda (definitiva) das forças do Capitão América e/ou do Homem de Ferro. Em clima de despedida e empolgação máxima dos fãs, ecoa ainda uma pergunta: o que de fato aconteceu com o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), sob novo visual, ao estilo Ronin (com direito a comportamentos diferenciados)?

Para saber mais...
Na consequência das devastadoras ações do vilão Thanos — empenhado em unir seis pedras de poderes diferenciados — houve a aniquilação de metade das criaturas do universo. Abalados por uma derrota inesperada, os Vingadores testam a capacidade heroica, adotando estratégia que culmina no encerramento da saga composta por 22 filmes da Marvel.
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