Grupos liderados por mulheres querem comprar empresa de Harvey Weinstein

Desde que as acusações ao produtor começaram a surgir, a Weinstein Company está à beira da falência

AFP
Produtor é acusado de assédio e abuso sexual por mais de 100 mulheres. - Foto: AFP
Dois grupos investidores liderados por mulheres estão interessados em assumir o controle da Weinstein Company, que está à beira da falência, após as acusações contra o produtor Harvey Weinstein, cofundador da empresa - informam a imprensa americana e uma fonte próxima.

Um dos grupos é liderado pela Killer Content, uma produtora audiovisual, que é integrado pela documentarista Abigail Disney e pela New York Women's Foundation. O grupo está preparando uma oferta para adquirir ativos de cinema e televisão da companhia fundada pelo magnata de Hollywood e por seu irmão, Bob Weinstein, disse uma fonte próxima à operação.

As entidades planejam doar parte dos lucros da empresa para organizações que trabalham para ajudar vítimas de abuso sexual.
 
 
Uma segunda oferta será apresentada por Maria Contreras-Sweet, líder da Gestão de Pequenas Empresas durante o governo de Barack Obama. Em uma carta dirigida ao conselho da empresa, Contreras-Sweet disse que reuniu ''um grupo de sócios financiadores, assessores e consultores de primeiro nível''.

No texto, publicado por vários veículos, Contreras-Sweet afirmou ser essencial que um conselho liderado por mulheres assuma a Weinstein Company. A revista digital Deadline relatou que o grupo de Contreras-Sweet está oferecendo 275 milhões de dólares pela empresa.

Mais de 100 mulheres já acusaram Harvey Weinstein de assédio, ou de abuso sexual, durante os últimos 40 anos. Desde que a avalanche de acusações começou, em outubro passado, os projetos da empresa estão parados, e muitas companhias e pessoas que trabalharam com ele estão evitando a Weinstein Company.
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