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Academia muda regras internas para garantir diversidade no Oscar

Criticada pela ausência de negros entre últimos indicados, entidade pretende modificar sistema de adesão para novos membros

Agência Estado

Em uma votação unânime, o Conselho de Governadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas aprovou uma série de alterações substanciais destinadas a tornar a adesão ao órgão mais diversificada.

O compromisso anunciado é de duplicar o número de mulheres e aumentar a presença dos membros "diversos" na Academia até 2020. Cheryl Boone Isaacs, presidente da Academia, garante mudanças a partir deste ano - Foto: AFP / MARK RALSTON "A Academia vai conduzir e não esperar pela indústria na recuperação do atraso", disse a presidente da entidade, Cheryl Boone Isaacs. "Estas novas medidas em matéria de governação e votação terão um impacto imediato e mudanças na composição de nossa associação."

As medidas começam a valer no final deste ano. Os novos membros agora vão poder votar por 10 anos e terão sua condição renovada se permanecerem atuando na indústria durante a década em questão. Além disso, os integrantes passam a ter voto vitalício depois de 30 anos de Academia, ou se forem indicados ao Oscar.

"Estas novas medidas terão um impacto imediato para iniciar o processo e mudar significativamente a composição", disse a  presidente da Academia.

A Academia pretende reforçar o processo tradicional no qual integrantes atuais indicam novos, promovendo uma campanha ambiciosa e global que identifique e recrute integrantes qualificados que representem mais diversidade.

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