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Produções e artistas brasileiros já concorreram em 11 edições do Oscar; confira a lista

A primeira indicação foi em 1945, com a música 'Rio de Janeiro', de Ary Barroso. Desde então, foram mais 10 indicações

- Foto: Divulgação/ Walter Carvalho
Em 11 anos, brasileiros cruzaram os dedos, torcendo para o país conquistar a cobiçada estatueta do "homenzinho de ouro", o prêmio mais balado do cinema mundial. Em 28 de fevereiro, o Brasil vai torcer de novo. Desta vez, para a animação O menino e o mundo, de Alê Abreu, produção 100% verde-amarela.
 
Confira um pouco da trajetória brasileira no Oscar,que deixou sua marca na premiação:
 
1945 - A canção Rio de Janeiro, de Ary Barroso, disputa a estatueta. Integrava o filme Brazil, de Joseph Stanley. Venceu a música Swinging on a star, de James Van Heusen e Johnny Burke.

1963 - O pagador de promessas, dirigido por Anselmo Duarte, disputou o Oscar na categoria de filme estrangeiro. Venceu a produção francesa Sempre aos domingos, de Serge Bourguignon.

1986 - Dirigido por Hector Babenco, argentino naturalizado brasileiro, O beijo da mulher aranha deu o Oscar de melhor ator a William Hurt, mas perdeu as estatuetas de melhor filme, diretor e roteiro adaptado.

1996 - O quatrilho, de Fábio Barreto, disputou o troféu de filme estrangeiro, mas perdeu para o holandês A excêntrica família de Antônia, de Marleen Gorris.

1998 - O que é isso, companheiro?, de Bruno Barreto, perdeu o Oscar de filme estrangeiro para o holandês Caráter, de Mike van Diem

1999 - Central do Brasil, de Fernando Meirelles, disputou as estatuetas de filme estrangeiro e atriz. O longa perdeu para A vida é bela, de Roberto Benigni. Fernanda Montenegro foi derrotada por Gwyneth Paltrow, de Shakespeare apaixonado.

2001 - Uma história de futebol, de Paulo Machline, disputou o prêmio de curta-metragem em live-action (com atores).
Perdeu para Quiero ser (I want to be...), coprodução do México e Alemanha.

2004 - Cidade de Deus, do cineasta Fernando Meirelles, disputou – e perdeu – as estatuetas de diretor, roteiro adaptado (Braulio Mantovani), fotografia (Cesar Charlone) e edição (Daniel Rezende). Produção norte-americana, o curta de animação Aventura perdida de Scrat, dirigido pelo carioca Carlos Saldanha, também foi indicado para o Oscar. Trazia o bichinho simpático de A era do gelo e sua noz. Mas perdeu para os australiano Harvet Krumpet.

2011 - Lixo extraordinário, coprodução brasileira e britânica, mostrava o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz na periferia do Rio de Janeiro. O codiretor era o carioca João Jardim, mas a Academia de Hollywood não o registrou como tal. O documentário perdeu a estatueta para o inglês Trabalho interno.

2012 - Sérgio Mendes e Carlinhos Brown compuseram Real in Rio para a trilha da animação Rio, dirigida por Carlos Saldanha. Man on muppet, tema de Os muppets, ficou com a estatueta de melhor canção.

2016 - Produção 100% brasileira, o longa de animação O menino e o mundo, do paulista Alê Abreu, vai concorrer à estatueta na categoria de melhor filme de animação em 28 de fevereiro.

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