Cinema

Assista ao filme legendado dos Power Rangers adultos, que traz sangue, sexo e drogas

Filme se passa num futuro pós-guerra e conta com roteiro e efeitos especiais dignos de um dos mais celebrados diretores de clipes musicais do mundo pop - de Eminem a Britney Spears

Diário de Pernambuco

Tortura, sangue, sexo e, sim, filosofia. Tudo que você não esperaria de uma produção envolvendo os Power Rangers, personagens de uma das mais longas séries infanto-juvenis produzidas nas últimas décadas. Mas este é o cenário de 'Power/Rangers', uma espécie de filme autoral feito por e para fãs, que leva a assinatura do renomado diretor de vídeos musicais e fotógrafo Joseph Kahn e produção de Adi Shankar. A obra tem absolutamente nenhuma relação com a franquia de TV ainda hoje reprisada e é pouco provável que siga na mesma linha que será adotada no filme oficial da franquia, produzido pela Lionsgate e roteirizado pela mesma dupla de 'X-Men: Primeira Classe', com data de estreia para 22 de julho de 2016.


Num futuro altamente tecnológico, a sociedade é dividida entre os resistentes e os integrantes do Império das Máquinas, do qual faz parte o ex-ranger Rocky (James Van Der Beek, o Dawson da série Dawson's Creek). Ele tenta localizar o eterno Ranger Verde, Tommy Oliver (Russ Bain), ainda da primeira geração (Mighty Morphin), fazendo refém a Ranger Rosa Original, Kimberly (Katee Sackhoff, de Battlestar Galactica). Com um misto de confissões e flashbacks o interrogatório revela o destino de todos os rangers originais (Jason, Zack, Billy e Trini) em uma realidade pós-guerra, marcada pela influência do narcotráfico e das tecnologias invasivas. Sim, este não é um filme para crianças, como o conhecemos!

Em menos de 48 horas, 'Power/Rangers' foi visto por nada menos que sete milhões de pessoas apenas no YouTube. Isso porque a plataforma Vimeo retirou o vídeo do ar após solicitação da Saban, detentora dos direitos televisivos e cinematográficos dos Rangers. “Todas as imagens são originais, não há infração de direitos, aqui. Não estou ganhando dinheiro com isso e não aceitei nenhum nem para fazê-lo. Peguei tudo do meu bolso. O filme foi feito para ser dado de graça. É como se eu desenhasse um Power Ranger num guardanapo e desse para um amigo meu”, se defendeu o artista pelas redes sociais. Com a polêmica retirada do vídeo, o projeto acabou ganhando ainda mais notoriedade e estampou manchetes de sites em todo o mundo.