Cinema

'As duas faces de janeiro' tem triângulo amoroso e morte em clima de mistério

Longa dirigido por pelo iraniano Hossein Amini é estrelado por Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar Isaac

Fernanda Machado

Viggo Mortensen e Kirsten Dunst interpretam um casal em viagem de barco à Grécia
Exibido pela primeira vez no Festival de Berlim deste ano, 'As duas faces de janeiro' chega ao cartaz de Belo Horizonte para reforçar a tese de que nem sempre um roteiro mirabolante é condição para sustentar um bom suspense.


O longa dirigido pelo iraniano Hossein Amini e protagonizado por Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar Isaac tem a construção baseada em uma trama até banal: um triângulo amoroso e uma morte.

A história se passa nos anos 1960. O jovem casal Chester (Mortensen) e Colette (Dunst) decide fazer uma viagem de barco à Grécia, onde conhecem Rydal (Oscar Isaac), um guia americano conhecido por aplicar golpes nos turistas.

O aparecimento de um corpo conecta o destino do trio e oferece mistérios à plateia. Críticos de publicações internacionais como a revista americana Variety ou o jornal inglês The Guardian apontam semelhanças entre o estilo de Amini e o mestre do suspense Alfred Hitchcock.

O figurino e também as atuações são outros aspectos destacados pelas críticas compiladas pelo site 'Rotten Tomatoes'. De acordo com o consenso registrado pelo portal especializado, “com visual impressionante, personagens complexos e reviravoltas hitchcockianas, 'As duas faces de janeiro' oferece um deleite agradavelmente pungente para os fãs de thrillers românticos”.

O filme é uma adaptação do livro homônimo de Patrícia Highsmith e a estreia de Hossein Amini na direção. Experiência com suspense não falta a ele, mas como roteirista. São dele, por exemplo, obras de destaque lançadas em Hollywood como o triller 'Drive' (2011), protagonizado por Ryan Gosling.