Importante instituição islâmica egípcia pede proibição do filme 'Noé'
A comissão de censura egípcia ainda não se pronunciou a respeito
A Universidade de Al Azhar, a instituição islâmica mais importante do Egito, pediu nesta quinta-feira a proibição do filme "Noé" nos cinemas egípcios por ser contrário ao Islã. A superprodução de Hollywood, com previsão para estrear nas telas egípcias em 26 de março, contraria o Islã, já que apresenta a imagem de um profeta, segundo a instituição.
Al Azhar é um órgão consultivo sem poder de decisão. A comissão de censura egípcia ainda não se pronunciou a respeito. O Egito já censurou o "Código Da Vinci" a pedido da igreja copta ortodoxa. No entanto, autorizou a exibição de "A paixão de Cristo", de Mel Gibson.
Os muçulmanos consideram Jesus um profeta e que não morreu crucificado.Várias instituições cristãs dos Estados Unidos também denunciaram a personagem de Noé interpretado por Russell Crowe.