O objetivo pode até não ser esse, mas pelo menos em 2014 a categoria de atores em papéis coadjuvantes tem revelado novos talentos. Entre os homens, somente Johan Hill (O Lobo de Wall Street) foi indicado anteriormente por O homem que mudou o jogo (2011). Nem por isso o favoritismo passa perto dele. O nome da vez é Jared Leto, com interpretação incontestável em Clube de compras Dallas.

A categoria feminina é que guarda grande mistério. Jennifer Lawrence tem 24 anos e não é de hoje que tem demonstrado talento, independentemente de gêneros de filmes ou porte de produção. Não deu outra: virou a queridinha e a maior prova disso foi a vitória do Oscar de melhor atriz no ano passado, com o papel na insossa comédia dramática O lado bom da vida. Este ano, ela concorre pelo papel da esposa traída de Trapaça.

A vitória de Jennifer seria uma injustiça especialmente com o trabalho de Lupita Nyong'o. A atriz de raízes mexicanas, cujo nome é uma homenagem a Nossa Senhora de Guadalupe, é quem escancara a revolta, a indignação e, de quebra, acrescenta emoção a 12 anos de escravidão. E tem mais: o filme de Steve McQuenn foi o primeiro longa que ela fez na vida.