'Tokiori - Dobras do tempo' conta a história de três gerações de imigrantes japoneses

Documentário de Paulo Pastorelo traça destino de seis famílias que se mudaram para o bairro rural de Graminha, perto de Marília, SP

por Fernanda Machado 15/12/2013 06:00

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Lume Filmes/Divulgação
(foto: Lume Filmes/Divulgação)
Os destinos de seis famílias de imigrantes japoneses se cruzaram, entre 1927 e 1934, no bairro rural de Graminha, a 45 quilômetros de Marília (SP). O documentário 'Tokiori – Dobras do tempo', de Paulo Pastorelo, segue o percurso das memórias de três gerações dessas famílias, criando mosaico de diferentes vivências. O filme revela também contribuições dessa comunidade dentro da realidade paulista e brasileira.

Pastorelo é arquiteto e urbanista formado pela FAU/USP e mestre em estudos cinematográficos e audiovisuais pela Sorbonne Nouvelle Paris 3. Foi diretor, fotógrafo e pesquisador do documentário Vale o homem seus pertences, realizado em coprodução com a STV – Rede Sesc/Senac de Televisão, em 2005. No ano seguinte, ele foi pesquisador e diretor, em parceria com João Sodré e Maíra Bühler, do premiado documentário Elevado 3.5.

Os imigrantes japoneses enfocados no filme chegaram ao Brasil em navios a partir dos anos 1920 e foram construindo suas histórias. Os Yoshimis desembarcaram em Santos, em agosto de 1932, no navio Buenos Aires Maru. Kenichi Yoshimi deixou para trás os pais e duas irmãs.

A família Sato chegou em 1929, a bordo do navio Bingo Maru, enquanto os Yanais aportaram em Santos em 1927, no Montevidéu Maru. Os Okubos foram chegando devagar, entre 1928 e 1932, e os Sugitas vieram em 1928. Katsujiro Sugita, viúvo, pai de quatro filhos e militar condecorado da guerra contra a Rússia, era lavrador da província de Hokkaido quando decidiu migrar com os filhos para o Brasil em 1928. A família Funo desembarcou mais tarde em Santos, em 1934.

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