“Exibiremos as diversas faces do diretor, do momento em que começa a dirigir roteiros cinematográficos, ainda inspirado pelas direções de peças teatrais, passando por grandes sucessos de crítica e de público como 'A luz é para todos' e 'Vidas amargas', e por pequenas pérolas menos vistas, mas não menos relevantes como 'Clamor do sexo' e 'Boneca de carne'”, explica a assessora da Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Úrsula Rösele.
Comunista, alvo do Comitê do Governo americano de Investigação de atividades antiamericanas, Kazan construiu uma cinematografia que procurou retratar problemas sociais. Ele também inaugurou em Hollywood métodos voltados para a preparação de atores. Por isso, sempre é lembrado por conseguir grandes performances de seus intérpretes. Vinte e uma atuações dirigidas por ele foram indicadas ao Oscar. Como diretor, recebeu duas estatuetas pelos filmes 'A luz é para todos' (1947) e 'Sindicato de ladrões' (1954).
O que ver
Sexta
16h45 – Laços humanos (A tree grows in brooklyn, EUA, 1945); 19h – Mar verde (The sea of grass, EUA, 1947) 21h10 – O justiceiro (Boomerang!, EUA, 1947)
Sábado
16h – A luz é para todos (Gentleman’s agreement, EUA, 1947); 18h – O que a carne herda (Pinky, EUA, 1949); 20h – Pânico nas ruas (Panic in the Streets, EUA, 1950)
Domingo
16h – Uma rua chamada pecado (A streetcar named desire, EUA, 1951); 18h10 – Viva Zapata! (Viva Zapata!, EUA, 1952); 20h10 – Os saltimbancos (Man on a tightrope, EUA, 1953)