Filme protagonizado por Ben Affleck e Justin Timberlake tem trama fraca e sem liga

Em 'Aposta máxima', jogador se envolve no submundo dos jogos de azar dominado pela máfia

por Sérgio Rodrigo Reis 04/10/2013 09:00

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Fox Films/Divulgação
Ben Affleck e Justin Timberlake não salvam a trama de 'Aposta máxima' (foto: Fox Films/Divulgação)
Tinha tudo para ser um filme interessante, inspirado no universo dos jogos de azar. O elenco é formado por grandes astros; a história é ambientada na exótica Costa Rica; a trama mostra o submundo onde impera a trapaça; e a máfia está sempre alimentando competições. O filme tem belas imagens de ação, muita violência e mulheres bonitas. Mas nada disso salva 'Aposta máxima', novo longa do diretor Brad Furman (o mesmo de 'O poder e a lei'), que chega às salas de exibição neste fim de semana. O longa, apesar dos evidentes esforços para reproduzir uma história convincente, tem trama fraca, sem liga.

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Richie (Justin Timberlake) é aluno da Universidade de Princeton. Ele acredita ter sido vítima de um golpe ao apostar (pela internet) todo o seu dinheiro num jogo de azar. Decide então viajar para a Costa Rica para confrontar Ivan Block (Ben Affleck), o chefão das apostas em que se envolveu.

Mas nem tudo funciona como previsto e o perdedor é seduzido por Block e suas promessas de fortuna. Só depois descobrirá a verdade sobre seu suposto aliado. A situação se complica quando o FBI força Richie a colaborar com a prisão de Block. Diante da situação, o jogador se vê às voltas com a maior aposta de sua vida: tentar vencer duas forças que o pressionam: o bem e o mal.

A motivação de 'Aposta máxima' parecer ser alertar sobre os perigos do dinheiro fácil e da ambição desenfreada. Justin Timberlake como protagonista dá conta do recado, interpreta bem o jovem seduzido pela possibilidade de enriquecer às custas da tragédia alheia, custe o que custar.

O próprio ator já declarou que a inspiração para viver o personagem veio da realidade de seu país de origem, os Estados Unidos: “Antes, o sonho americano era ser rico e famoso, agora é ser rico e famoso o mais depressa possível. Quanto mais acesso temos às coisas, mais pressa temos em conquistá-las. Basta apertar um botão e temos quase tudo que quisermos entregue na porta de casa”.

O problema de 'Aposta máxima' é que seu pobre roteiro se aproxima das histórias de sessão da tarde. O estilo canastrão dos vilões, interpretados até mesmo pelo experiente Ben Aflleck – como um poderoso empresário, dono de um negócio de jogos ilícitos on-line –, não é capaz de convencer nem mesmo a uma criança. Assim como a série de tramas paralelas que conduzem a uma intrincada rede de corrupção. Tudo deixa a desejar em tempos de informação acessível a todos.

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