
Amuleto encontra os amigos e o set de filmagem “desaparece”, para, então, dar lugar ao bar onde os amigos se encontram. Em seguida, volta a virar um set de filmagem, até que o diretor intervenha na cena, para, depois, transformá-lo num capítulo do livro que Emília lê, descrevendo a cena que acontece no momento.
A proposta, de acordo com o diretor, é mostrar que, em qualquer parte do mundo, as configurações sociais são as mesmas: pessoas constituem famílias, trabalham, constroem casas e cidades, criam leis e sobrevivem dentro de um padrão que se configurou como o ideal.
“Isso tudo gerou sociedades que se adaptaram a uma cotidiana falta de felicidade, como se esta fosse um luxo desnecessário. Começaram, então, a criar para si subterfúgios e, de alguma maneira, ofuscam a infelicidade, sem saber, ao certo, o que estão fazendo”, comenta Canela, que destaca, ainda: “No filme, os tempos se misturam, os sentimentos se atropelam e se digladiam.
Além disso, os personagens diários criados se sobrepõem ao protagonista, que já não se sabe mais como agente da própria vida”.
No elenco, Carlos Magno Ribeiro, Ludmilla Ramalho, Ronaldo Jannotti, Saulo Salomão, Léo Quintão, Byron O'Neill, Chris Geburah, João Valadares, Marcelo Serodre, Laly Cataguases, Rafaella Fantauzzi, Poliana Rozado e Fábio Schmidt.
AS RUAS DE OGNATOQUE
Lançamento do curta de Carlos Canela. Hoje, às 20h, na Carabina Cultural, Rua Mucuri, 245/108, Floresta.
Entrada franca (sujeita à lotação do espaço). Confirmação de presença: (31) 3224-5973 e carabina@carabinacultural.com.br.