No material de divulgação para festivais internacionais, o filme 'Colegas', do diretor Marcelo Galvão, tem sido apresentado como a nova surpresa do cinema brasileiro. É verdade. Essa comédia sarcástica sobre o preconceito mostra a aventura de três jovens, confinados em uma instituição para portadores de síndrome de Down, que fogem para conhecer o mundo. O trio apronta todas ao som de Raul Seixas.
Os protagonistas entendem do assunto: Ariel Goldenberg, de 31 anos, Rita Pokk, de 32, e Breno Viola, de 31, têm síndrome de Down. “Fiz um filme sobre sonhos. Eles são mais fáceis de realizar do que a gente imagina. O que Ariel Goldenberg conseguiu na vida mostra isso”, afirma o cineasta Marcelo Galvão. 'Colegas' estreia amanhã em cinco salas de BH.
A comédia diverte e emociona. “Depois de cinco minutos, todos se esquecem de que os atores têm síndrome de Down, passam a torcer pelos personagens e entendem o ponto de vista deles ”, garante Marcelo Galvão. Ele se propôs a fazer um road movie sobre a liberdade – o blockbuster 'Forrest Gump' foi uma de suas inspirações –, com imagens grandiosas de lugares amplos.
“A síndrome é parte da vida dos atores, mas abordei isso de forma jocosa, sem ser politicamente correto”, pondera o cineasta. O filme, de fato, nada tem de piegas. “Em 'Colegas', deficientes são os policiais que não conseguem pegar a trinca de garotos”, ressalta o diretor, que buscou captar a energia dos portadores de Down. Inclusive do tio de Marcelo Galvão, a quem o longa é dedicado. “Adorava o modo como ele via o mundo. Divertido e engraçado, tinha um coração gigantesco”, recorda o sobrinho.
Os protagonistas entendem do assunto: Ariel Goldenberg, de 31 anos, Rita Pokk, de 32, e Breno Viola, de 31, têm síndrome de Down. “Fiz um filme sobre sonhos. Eles são mais fáceis de realizar do que a gente imagina. O que Ariel Goldenberg conseguiu na vida mostra isso”, afirma o cineasta Marcelo Galvão. 'Colegas' estreia amanhã em cinco salas de BH.
A comédia diverte e emociona. “Depois de cinco minutos, todos se esquecem de que os atores têm síndrome de Down, passam a torcer pelos personagens e entendem o ponto de vista deles ”, garante Marcelo Galvão. Ele se propôs a fazer um road movie sobre a liberdade – o blockbuster 'Forrest Gump' foi uma de suas inspirações –, com imagens grandiosas de lugares amplos.
“A síndrome é parte da vida dos atores, mas abordei isso de forma jocosa, sem ser politicamente correto”, pondera o cineasta. O filme, de fato, nada tem de piegas. “Em 'Colegas', deficientes são os policiais que não conseguem pegar a trinca de garotos”, ressalta o diretor, que buscou captar a energia dos portadores de Down. Inclusive do tio de Marcelo Galvão, a quem o longa é dedicado. “Adorava o modo como ele via o mundo. Divertido e engraçado, tinha um coração gigantesco”, recorda o sobrinho.
Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola foram selecionados depois de entrevistas com cerca de 300 garotos. Agora, Marcelo Galvão planeja rodar um seriado para aproveitar parte dessa moçada. O cineasta diz que o talento do trio para o lúdico ajudou 'Colegas', mas ressalta que as dificuldades dos atores, com a fala, estão na tela. Entretanto, isso não representou problema. “Você explicava como é o personagem e, em segundos, eles já eram o que se pediu”.
Foi preciso até “segurar” a turma de atores. “Senão o balão subia demais”, conta Marcelo Galvão. “O mais importante tem sido a boa acolhida do público, de todos os lugares e idades. 'Colegas' vem sendo aplaudido em cena aberta”, comemora ele.
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Ariel trabalhou na novela 'Jamais te esquecerei' (SBT), no seriado 'Carga pesada' (Rede Globo) e em peças de teatro. Rita atuou na mesma novela e em espetáculos teatrais. Breno também é faixa preta de judô e coordenador do site Movimento Down.
EDITAL
Aos 39 anos, Galvão assinou cinco longas. 'Colegas' foi o primeiro a ganhar exibição comercial. “Não filmo com muito dinheiro, não tenho a Globo Filmes por trás de meus trabalhos e nem faço campanhas grandes. A repercussão desse longa se deve a muita gente bacana comprou a ideia. Dá para fazer cinema sem ficar esperando edital ou ganhar o Sundance”, diz o diretor, citando o aclamado festival norte-americano dedicado à produção alternativa.
“Essencial é o foco. 'Colegas' é meu TCC”, conclui Marcelo Galvão, referindo-se aos trabalhos de conclusão de curso.
Vem, Sean!
Um pequeno e simpático vídeo ligado a 'Colegas' – a hashtag '#vemseanpenn' – vem provocando alvoroço na internet. Ariel Goldenberg surge contando que seu ídolo é o norte-americano Sean Penn e convida o astro americano para para a estreia do filme brasileiro. Em 'Uma lição de amor' (2001), o ator fez o papel de um portador de deficiência mental que luta para criar a própria filha.
Tudo começou quando Ariel comprou passagem para os EUA, disposto a fazer o convite pessoalmente a Penn, mas não conseguiu que o visto de entrada no país fosse emitido a tempo. “Nunca imaginamos conseguir 150 mil visualizações nas primeiras 24 horas, entrar para os trending topics do Twitter no Brasil e que o vídeo se tornasse fenômeno de compartilhamentos no Facebook, com a adesão de Juliana Paes,
EDITAL
Aos 39 anos, Galvão assinou cinco longas. 'Colegas' foi o primeiro a ganhar exibição comercial. “Não filmo com muito dinheiro, não tenho a Globo Filmes por trás de meus trabalhos e nem faço campanhas grandes. A repercussão desse longa se deve a muita gente bacana comprou a ideia. Dá para fazer cinema sem ficar esperando edital ou ganhar o Sundance”, diz o diretor, citando o aclamado festival norte-americano dedicado à produção alternativa.
“Essencial é o foco. 'Colegas' é meu TCC”, conclui Marcelo Galvão, referindo-se aos trabalhos de conclusão de curso.
Vem, Sean!
Um pequeno e simpático vídeo ligado a 'Colegas' – a hashtag '#vemseanpenn' – vem provocando alvoroço na internet. Ariel Goldenberg surge contando que seu ídolo é o norte-americano Sean Penn e convida o astro americano para para a estreia do filme brasileiro. Em 'Uma lição de amor' (2001), o ator fez o papel de um portador de deficiência mental que luta para criar a própria filha.
Tudo começou quando Ariel comprou passagem para os EUA, disposto a fazer o convite pessoalmente a Penn, mas não conseguiu que o visto de entrada no país fosse emitido a tempo. “Nunca imaginamos conseguir 150 mil visualizações nas primeiras 24 horas, entrar para os trending topics do Twitter no Brasil e que o vídeo se tornasse fenômeno de compartilhamentos no Facebook, com a adesão de Juliana Paes,
Neymar, Fernando Henrique, Aécio Neves, Rogério Flausino, Bruno Garcia e Falcão, entre outros”, comenta o cineasta Marcelo Galvão. A missão parece impossível, mas Sean Penn é esperado para a estreia brasileira de 'Colegas'. “Temos a esperança de que ele venha. Se não vier, dá para levar Ariel até lá para conhecê-lo”, diz o diretor.
Assista ao trailer de 'Colegas':