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Ele criticou os modelos de seleção dos projetos para financiamento através da lei, mas observou que, em algumas ocasiões, a falta de verba faz com que os artistas desenvolvam maneiras criativas de produzir suas obras. “A gente vê filmes com propostas estéticas muito interessantes, que foram levados a isso pela falta de incentivo”, comentou.
Ao falar sobre o longa ‘Um filme para Dirceu’, Ana Johann revelou que precisou fazer alterações na condução do documentário por ter enfrentado problemas com equipamentos. Previsto para ser gravado em sete diárias, o processo de filmagem se estendeu por três anos, uma vez que a diretora não dispunha de apoio financeiro suficiente para sanar os defeitos técnicos em pouco tempo.
A autora optou por manter o registro destas dificuldades como parte da realidade retratada no longa. Com a obra pronta para a pré-estreia na noite deste sábado em Tiradentes, a paranaense se declara satisfeita com a influência dos obstáculos no resultado final. “Uma coisa que era ruim se transformou em uma coisa boa”, ela diz, referindo-se aos percalços da produção independente, sem os quais, ela garante, “o filme não seria o que é”,
De Ana Johann (2012). Documentário, 80 min.
Pré-estreia em exibição gratuita neste sábado, 19, no Cine na Praça.